Evito carne vermelha.
Não tomo chimarrão, nem sei fazê-lo.
Não gosto de frio.
Não sei dançar músicas gauchescas.
Não escuto músicas gauchescas.
Mas gosto de ser gaúcha.
Li um texto do Arnaldo Jabor, uma vez, em que ele comentava que é incomum as pessoas saberem o hino do seu Estado. E nós sabemos.
Eu sei. E gosto de cantá-lo.
Tenho descoberto coisas, de e em Porto Alegre, que têm me fascinado.
Nasci em Cruz Alta, mas me criei aqui.
Gosto de saber localizar-me aqui, de saber caminhos quando as pessoas precisam chegar em algum lugar (ou sair dele). Mas sei que tenho muito chão para andar ainda...
Sempre ouvia falar do Baile da Redenção, que acontece por ocasião do aniversário da cidade, em março. Ano passado consegui ir, finalmente.
Foi bem diferente do que imaginava: um salão a céu aberto, com casais dançando vários tipos de música.
Na verdade, é uma multidão vendo vários shows (um de cada vez). O que também é legal.
Adorei poder caminhar pelo parque, de noite.
Emocionei-me quando passaram, num telão, algumas de nossas expressões mais peculiares, como o "bah", o "bem capaz", o "tri", o "lagartear"...
Se saísse daqui, estas lembranças certamente me causariam saudades.
Mas estou aqui e quero aproveitar as belezas desta terra!
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