domingo, 26 de outubro de 2014

Obras de ficção com algum atrativo para serem vistas

Seguindo minha tentativa de falar de filmes sem entregar muito sobre o que se trata, lá vou eu mencionar mais alguns. Desta vez, diferente do post sobre filmes baseados em fatos reais, são obras de ficção, que muitas vezes acabam retratando nosso cotidiano, mas também podem nos levar a mundos fantásticos.

Magia ao luar

O mais recente filme do Woody Allen, exibido aqui no Brasil, não tem nada de mais no roteiro, ao meu ver.
Mas tem o Colin Firth. Neste filme ele é um falso mágico, chamado Stanley, que tenta desmascarar uma vidente (Emma Stone).
Anteriormente ele já ganhou o Oscar pelo O discurso do Rei.
E bem antes disto, ele já foi Mr. Darcy, meu personagem favorito do livro e filme Orgulho e preconceito.
Ao ver o filme do Woody Allen, lembrei muito do Colin Firth encarnando o Mr. Darcy no seu jeito esnobe e até meio desastrado de falar com as mulheres.

Mesmo se nada der certo

Gostei da música. Aliás, das músicas. (Querendo conhecer a trilha sonora, procura por Begin Again Soundtrack, no www.youtube.com. Talvez depois de ver o filme, ela fique mais interessante.)
O filme conta a história de um produtor musical fracassado (Mark Ruffalo) que se encanta com uma mulher (Keira Knightley) cantando despretensiosamente num bar e passa a querer produzi-la.
Interessante ver nossa reação quanto a gostar ou não do final que é apresentado.

Se eu ficar

Achei bonitinho, chorei, mas chorei menos que em A culpa é das estrelas (que é outro filme feito a partir de livro voltado ao público jovem).
Quem estiver no preconceito de achar que é um filme muito adolescente, esqueça.
É mais uma oportunidade para pensar um pouco na vida, nos diferentes tipos de pessoas, nos relacionamentos.
A protagonista (Chloë Grace Moretz) sofre um acidente de carro e fica, em espírito, no mundo dos vivos até decidir seu destino.

No olho do tornado

Se no filme Twister, dos anos 90, já era uma loucura ver os estragos que um tornado pode fazer, neste filme as proporções aumentam bastante.
Tanto em número de ocorrências do fenômeno quanto em objetos levados pelos ares.

Lucy

Este filme lembra muito o Sem limites, em que um cara (Bradley Cooper) toma uma droga que o deixa muito mais esperto, atento, inteligente, confiante.
Mas a Lucy (Scarlett Johansson) fica mais poderosa que este cara, depois de entrar em contato com uma droga que a faz ficar com a capacidade de usar 100% do cérebro.
O final pode ser estranho pra muita gente (e é), mas eu gostei. (Sem represálias se não gostarem, hein? (Risos))

Isolados

Filme brasileiro de suspense psicológico.
Pulei de susto na cadeira, no início, confesso.
A trama não trouxe nada de novo para mim, mas achei o filme bem feito. Dá a agonia que deveria dar, nos mantêm atentos.
Fiquei sabendo que este filme ficou pronto há uns 2 anos. O José Wilker participa dele. Mas os protagonistas são o Bruno Gagliasso e a Regiane Alves.

A bela e a fera

É francês. Não lembro direito de detalhes da história da Bela (Léa Seydoux), então não sei se o que trazem no filme é muito diferente do que já ouvimos falar, mas foi a Fera (Vincent Cassel) mais bonita que já vi até agora.
Ele sabe ser uma fera quando quer, mas se está calmo, parece um lindo leão.
Infelizmente acho que faltou mais envolvimento entre a Bela e a Fera para que torcêssemos pela união de ambos.
Sorte deles que podem contar com nossas memórias já existentes. Mas, na minha opinião, o filme ficou muito superficial neste sentido.

Maze Runner - Correr ou Morrer

Lembrou muito Jogos Vorazes e mais não posso falar.

O doador de memórias

Gostei do filme. Achei bem cheio de significados. Muitas analogias podem ser feitas no decorrer e principalmente no final do filme.
E é bem como diz no cartaz dele: "Quando não há memórias, a liberdade é apenas uma ilusão."

Trash - A Esperança Vem do Lixo

Filme britânico com sotaque brasileiro. Até os atores estrangeiros "arranham" um pouco de português.
Participam do filme: Wagner Moura, Selton Mello, Rooney Mara, Martin Sheen, mas principalmente três meninos inexperientes na arte de atuar (só um deles já tinha atuado um pouquinho anteriormente).
Grande parte da trama se passa com eles. Passam por momentos tensos, ternos, tristes e felizes.
É daqueles filmes do tipo Tropa de Elite: uma realidade imunda (no sentido literal e figurado) esfregada nos nossos olhos.

O juiz

O pai (Robert Duvall) é juiz. O filho (Robert Downey Jr.) é advogado. Mas não se falam há anos. A mãe morre, o filho vai ao velório, o pai é acusado de matar uma pessoa, o filho quer defendê-lo.
Gosto desta coisa esperta de montar defesas, de deduzir em cima de detalhes (quase) imperceptíveis.
Também vemos a história humana de cada personagem e a relação pai e filho entre eles.

Garota exemplar

Saí do cinema sem saber o que pensar do filme. O final é um: "como assim???".
O filme pode ser dividido em: antes e depois.
E dá o que pensar. Até que ponto as pessoas podem ir? Quem está ao nosso lado? O que aconteceu com aquela pessoa que eu conheci?

Relatos selvagens

Filme argentino com pequenas histórias (os relatos) que nos mostram a falta de controle das pessoas frente a situações que as perturbam. Coisa que vemos cada vez mais no trânsito, em crimes passionais e por aí afora.
Uma realidade um pouco exagerada, mas quase beirando ao nosso mundo atual.

A lista ficou grande, mas acabo por aqui, pelo menos neste post, pois a cada semana pode surgir uma boa novidade. Thank God!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Professor nem sempre é profissional

Parabéns, a todos os professores que conheço, pelo seu dia!

Infelizmente nem sempre a profissão é valorizada financeiramente, mas cada um deve ter várias histórias, para lembrar, que compensam cada passo dado na carreira.
A missão de vocês vem junto de muita responsabilidade. Não é pra qualquer um.
Vocês são realmente especiais!
Tenham certeza de que vocês foram importantes para cada aluno, assim como os professores de vocês foram importantes para vocês.

E para falar a verdade, temos professores, na vida, que não são profissionais, mas seus ensinamentos nos ajudam a construir a pessoa que somos.
Esses não têm um dia especial, nem sempre recebem agradecimentos e quase nunca são remunerados.

Quem de nós não ensina alguma coisa a alguém?

Pois bem, tenho o privilégio de ter uma professora de profissão e de vida na mesma pessoa: minha mãe.

Ela tem um grupo de colegas que tem feito encontros anuais entre eles.
Acompanho-a nos eventos e adoro!
Conheci muitos dos que têm ido aos encontros antes mesmo de eu ter entrado para o colégio. Muitas vezes, pequena ainda, fui "trabalhar" junto com minha mãe.
Então, cada encontro que ocorre é uma abertura da minha própria caixinha de lembranças.
E ver o carinho e admiração que eles demonstram pela minha mãe é um aprendizado dos mais silenciosos e eficazes que conheço.
Mesmo sem querer, ela estava dando exemplo a ser seguido. São ações do passado refletindo ainda no futuro.
Que sirva de lição para não menosprezarmos cada coisinha que a gente faça.

Professores, agradeçam por tudo! Lembrem das coisas boas e o que de positivo as coisas ruins trouxeram.
Mais uma vez, parabéns pelo dia e por terem cumprido (ou continuarem a cumprir) com o papel que Deus deu para vocês e que só vocês podiam fazê-lo.

domingo, 12 de outubro de 2014

A (sétima) arte imita a vida

Tenho um conflito dentro de mim quando vou falar de filmes: quero fazer "propaganda", mas sem contar nada que possa entregar o que se passa neles (os chamados spoilers) antes que a pessoa veja com seus próprios olhos.
Listei alguns aqui hoje, mesmo assim.
A pouca descrição que coloquei, para cada um, ficou bem superficial. De propósito.
Quem quiser mais detalhes ou compartilhar impressões dos filmes, deixa um comentário, entra em contato, que será um prazer papear sobre eles.
Estes são baseados em fatos reais e foram vistos nos últimos meses.

O céu é de verdade

Só pelo gurizinho do filme já vale ver, mas além disto é uma história bem interessante e que encanta, mesmo que não passe de algum tipo de alucinação de uma criança (alguns dirão).
Não posso me aprofundar mais em nenhuma opinião, senão conto o filme.
Mas ele é para quem viveu um pouco, pelo menos até a Catequese, na religião católica (e falo dela, especificamente, porque é meu caso e porque o filme me remeteu àquela época).
É pra quem acredita em milagres.
É pra quem já quis um colo Divino.
É pra quem quer fortalecer a fé.

Sem evidências

Fala do assassinato de três crianças.
É daqueles filmes que a gente sai de queixo caído e se sente impotente diante de toda uma situação que não tem volta.
O que está feito, está feito.

Bem vindo a Nova York

Quando vi este título, logo imaginei um filme com alguém de fora de NY passando um tempo, por algum motivo, por vários lugares de lá.
Qual não foi minha surpresa ao ver que não era nada disto!
Na verdade é uma "história de ficção" que conta uma possível versão de um fato ocorrido em 2011 com um cara que ficou mais famoso depois disto. (Não vou contar quem é, a menos que me peçam.)
Só matei a charada numa cena passada num hotel, depois do protagonista ter tomado o banho do início do dia.

Apenas uma chance

Baseado na trajetória de um calouro de programa musical britânico de TV.
É daquelas pessoas cuja vida podia mesmo virar um filme. Muita coisa acontece. Nem todas são alegres e divertidas.

Nenhum deles deve estar mais nos cinemas. Mas pode ser que, quem não viu, acabe tendo oportunidade de vê-los de outra maneira. Espero que gostem. Boas sessões!