domingo, 27 de fevereiro de 2011

Férias 2010 - oitavo dia

Mais um dia para saborear o delicioso müsli com iogurte, no café da manhã!
Pegamos nossas bagagens e fomos dar a última passeada na Ilha da Madeira.
Fomos até um mirante no Pico dos Barcelos (335 m de altitude). Linda a vista!
(Chega a ser redundante dizer isto na Madeira...)

Também gostei das duas árvores no topo das escadas...
Depois fomos pra Eira do Serrado e lá foi triste de ver várias árvores queimadas...uma visão de doer o coração...
E disseram que foi de propósito. Sabem quem ateou fogo e este cara ficou só dois dias preso.
Bem, deste lugar, podemos ver o Curral das Freiras, local de refúgio das freiras quando fugiam dos piratas, que atacavam a Ilha no século XVI.
E foi engraçado ver uma quadra de futebol com pessoas jogando. A distância era tanta que pareciam bolinhas movimentando-se.
Passamos numa loja de "souvenirs".
E fomos pro Pico do Areeiro novamente.
E, de novo, tinha muita névoa (menos que no dia anterior, mas tinha).
Lá existe um radar, que não havia em 2009. E que é bem importante:
- Contribui para a defesa aérea nacional;
- Localiza pessoas e bens em perigo e apoia missões de Busca e Salvamento;
- Detecta movimentações e controla atividades ilícitas na zona marítima e aérea envolvente.
E chegou a hora de ir pro aeroporto, que, aliás, tem uma coisa interessante no tamanho da sua pista, que é curta em relação a outros aeroportos, e com o oceano ao seu redor, mas que, segundo consta na internet, já foi bem mais curta antes de 1977 (só 1400 m de comprimento).
Ainda deu tempo de comermos um lanche rápido e foi um bolo do caco: um pãozinho típido da Ilha da Madeira.
Viagem tranqüila!
De noite, jantinha feita em casa, por um dos meus amigos: frango com legumes.

Este foi meu oitavo dia em Portugal!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Férias 2010 - sétimo dia

Adorei o müsli com iogurte que comi no café da manhã do hotel...de-lí-cia!!!
Acabamos saindo mais tarde que o previsto. Mas uma coisa era certa: era dia de fazer trilha.
Antes de sair de Porto Alegre, comprei um tênis apropriado para caminhadas deste tipo.
                                                  Ei-lo, em outra ocasião...
Chegamos no ponto de partida: Ribeiro Frio. Íamos até Portela. E depois, voltar.
E começamos: chão batido, vegetação em volta, neblina em alguns pontos, levada indicando-nos o caminho a seguir (uma água correndo, num tipo de valeta, durante todo o percurso), trechos largos, trechos estreitos, penhascos, cascatinhas, rochas, visuais de morros, de céu, de mar, de tempos em tempos, conforme andávamos e a vegetação abria-se para nos dar o prazer de ver toda aquela exuberância!
Muito lindo!!!
Encontramos alguns outros caminhantes no meio do caminho. Uns indo na mesma direção que nós, outros, na direção oposta.
Era tempo de aproveitarmos tudo isto e desbravarmos a trilha (fácil de ser seguida).
Digo isto porque, depois de completar todos os 11 km e parar para almoçar, partimos para a volta, fazendo o mesmo percurso: mais 11 km! E foi tudo bem diferente....
    Cachorro que apareceu perto de onde paramos pra almoçar. Coisa mais querida!!!
A trilha é, em grande parte, plana, mas, no final, apareceram umas descidas.
Descidas estas que transformaram-se em subidas, na volta. Mas eu estava indo bem...até que meu amigo comentou que não lembrava de ter passado por aquele trecho...
Xi....danou-se: tínhamos errado o caminho!
Voltamos até encontrar o lugar certo por onde deveríamos ir e daí era preciso sermos rápidos porque havíamos perdido tempo e podia escurecer antes de chegarmos no final...e seria perigoso, pois, além de ser um lugar estranho, era mato e não tínhamos lanterna.
                                      Este foi o lugar em que nos perdemos...
Meu amigo, o bom observador, estimou que caminhamos uns 3 km a mais...
Pernas pra que te quero!!! Faltou ar para conseguir subir o trecho correto...as energias já tinham sido gastas no percurso errado...mas não dava para parar.
Nesta hora senti dificuldade MESMO! As pernas estavam sem força, a respiração estava acelerada...sentei uns 2 segundos e fui de novo.
Acabando-se a subida, começou, novamente, o trecho plano, e aí, sem fotos, sem paradas, sem olhar direito o que tinha em volta. O foco era chegar no final...o quanto antes!
Graças a Deus, chegamos com sol ainda, e bem!
Valeu cada centavo investido nos tênis. Ficaram imundos de barro, mas não machucaram nada e protegeram muito meus pés, das pedras do caminho...
Saímos dali e ainda demos uma passada no Pico do Arieiro, lugar que era para ter sido nosso destino, mas que era de mais alto grau de dificuldade.
Só que a névoa estava fortíssima....não dava para enxergar nada! (É um pico bem alto! O terceiro mais alto da Ilha da Madeira.)
Fomos pro hotel, espichei-me no yoga e tomei um banho de banheira bem demorado. Estava merecendo!
O jantar foi num restaurante bem legal, perto (fomos caminhando), com uma comida maravilhosa! Noite fechada com chave de ouro!

Este foi meu sétimo dia de férias!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Férias 2010 - sexto dia

Era uma sexta-feira, bem cedinho, quando fomos para o aeroporto de Lisboa.
Estávamos na fila do balcão da companhia aérea e levamos um susto: passando minutos da "uma hora de antecedência" solicitada, uma funcionária anunciou que o vôo estava fechado.
Argumentou-se...havia mais gente na mesma situação...e acabaram deixando-nos embarcar.
Ufa!!!
Viagem rápida, tranquila e chegamos na Ilha da Madeira!
Fomos direto para o hotel largar as coisas. O tempo não estava muito bom.
Vista do quarto do hotel
É uma ilha de origem vulcânica, com 55 km de comprimento e 24 km de largura.
                               Mapa da Ilha da Madeira, tirado da internet
Não parece, mas há 11 cidades/municípios/freguesias (não sei qual a nomenclatura mais correta) dentro da Ilha. E Funchal é a capital. Mas é tudo uma coisa só, pra mim.
É como passar por bairros diferentes, aqui em Porto Alegre.
E o forte lá são as belezas naturais. Montanhas, subidas, descidas, curvas, vegetação, mar, visuais....belíssimos!
Passamos por um mirante que dava para ver a Câmara de Lobos.
Depois fomos para Ribeira Brava, onde demos uma caminhada por lá...
Porto Moniz foi a próxima parada. Lá, paramos para almoçar. E o mar, tinha um azul tão lindo, mais claro, perto das pedras, que hipnotizava...
Infelizmente, minha máquina, emprestada, ficou sem bateria nesse momento, e não tinha carregador. Mas ainda havia a máquina do Luís Lottermann, que gentilmente cedeu suas fotos para mim.
Começou a chover um pouco. Mas continuamos o passeio.
               Adoro esta sequência. A água entrava e saía deste buraco.
Fomos, então, para as grutas e o centro de vulcanismo de São Vicente.
Aprendemos um pouco sobre vulcões (e como são importantes!!!), a ponto de entender que eles não causam só destruição...eles também criam. Deixam o solo fértil, são responsáveis por mudanças no nosso planeta, por evoluções...
Há um simulador de erupção, há um elevador que nos leva às grutas...
As grutas de São Vicente formaram-se a partir de uma erupção vulcânica há 890 mil anos atrás. Formaram-se porque a lava continuou a correr com muitos gases,nesta parte, formando uma série de tubos.
"Este conjunto de oito "túneis vulcânicos" apresenta um desenvolvimento total de mais de 1000 metros de comprimento, cuja altura máxima varia ente 5 a 6 metros, e é o maior que se conhece, até agora, na Ilha da Madeira.", diz no site  http://www.grutasecentrodovulcanismo.com/default.asp.
Tem uma "piscinona" de água transparente, geladérrima...lindo!!!
"Piscinona"
Eu
Naquela noite, jantamos no hotel mesmo. Um restaurante bem bonito, com uma comida bem gostosa e sobremesa melhor ainda!

Este foi meu sexto dia em Portugal!