quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Feliz Natal a todos

"...e bendito é o fruto do Vosso ventre: Jesus."

Natal é para se comemorar o nascimento, o aniversário Dele.
Mais um ano se passa...mais um ano recomeça.
Em tempos de ligeireza no cotidiano, nas relações, nas conexões, felizes aqueles que ainda tiveram tempo de lembrar do Aniversariante.

Que o Natal de todos tenha sido com preponderância de coisas positivas, dignas de serem exaltadas e agradecidas no decorrer e no final do dia.

Parabéns, Yoshua! (Jesus, em aramaico)
Feliz Natal!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

238 anos de JA e 200 anos de O&P

Primeiro veio a obra: Orgulho e preconceito. (O&P)
Apaixonante! Deliciosa! De suspirar!
Depois veio a escritora: Jane Austen. (JA)
Por conta de uma apresentação, fui atrás da história de quem escrevera aquele livro. E foi assim que a conheci.

Hoje, 16 de dezembro, é aniversário dela: 238 anos.
Aproveito esta data para fazer minha singela homenagem ao livro mais querido da Jane, na minha opinião, e que completou 200 anos neste ano de 2013: justamente o Orgulho e preconceito.
Ela fez outros livros (além de obras inacabadas). Li as obras completas, mas nenhum superou esse.
(Sei de outras pessoas que têm outro livro como favorito.)

Já fazia uns 170 anos que Orgulho e preconceito existia quando arrebatou-me.
O tema, as situações, o funcionamento das pessoas nele são atemporais. Tudo ainda faz sentido ao lê-lo nos nossos dias.
Mulheres, como eu, ainda querem um amor digno de Mr. Darcy e Elizabeth para chamarem de seu.
Que o livro Orgulho e preconceito ainda inspire muitas pessoas por este mundo afora!

Parabéns, Jane!
Parabéns, Orgulho e preconceito!

O site Jane Austen Brasil está fazendo um sorteio e propôs que respondêssemos o seguinte: se tivéssemos a chance de encontrar Jane no dia do seu aniversário, o que diríamos a ela?
Respondi o seguinte:
Diria: Jane Austen, que enorme prazer em conhecer a responsável por me fazer ser apaixonada por uma obra já há tantos anos da minha vida! Admiro-te por seres a mulher que és, por teres perseguido um sonho até concretizá-lo. Parabéns por teu dom de escrever e muito obrigada por nos presentear com tuas obras maravilhosas! Sou tua fã!

Outros posts antigos envolvendo Jane Austen:
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2010/06/jane-austen.html
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2010/06/pride-and-prejudice.html
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2010/07/jane-austen-em-osorio.html
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2010/08/sexta-feira-chuvosa-ventania.html
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2010/12/confraternizando-com-jane-austen.html
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2010/12/convite-que-recebi.html
http://escritosgreice.blogspot.com.br/2011/12/236-anos-de-jane-austen.html

domingo, 17 de novembro de 2013

Surrealismo: do quadro para a tela

A arte liberta da lógica e da razão, indo além da consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos: esta é a característica que fica flagrante no Surrealismo.
Em visita ao museu Reina Sofia, os quadros deste estilo foram os que mais chamaram minha atenção. As fotografias tiradas, em sequência, por mim, mostram isto.
Uma certa ilusão de ótica, uma imagem que parece ser uma coisa mas que, olhando de perto, é formada por outras, diferentes.
Imagens impossíveis para nossa razão, mas que foram desenhadas para aprendermos que aquilo era, sim, possível de existir na mente do artista, vindo abrir nossos horizontes de possibilidades.
 Óscar Domínguez - Máquina de coser electrosexual
Salvador Dalí - El enigma de Hitler
Salvador Dalí - Rostro del gran masturbador
Eis que num domingo, no final de noite, abro um link que me surpreende belamente.
Uma animação que surgiu da associação de dois gênios: Salvador Dalí e Walt Disney.
Infelizmente não chegaram a acabar tal obra, mas dou meus parabéns a quem o fez.
Ficou um trabalho lindo e que, acho, tem tudo a ver com o Surrealismo de Dalí.
São como se fossem seus quadros em movimento.

Amor, desencontro, o tempo que não temos e que escorre por nossos dedos...
Uma música perfeita para completar tudo que está na tela.

São pouco mais de 6 minutos que merecem ser vistos. Emocionou-me e revi várias vezes já. No final da página, do link abaixo, está o vídeo:
http://super.abril.com.br/blogs/cultura/nao-e-novo-mas-e-legal-confira-o-curta-que-uniu-dali-e-disney/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Um passinho à frente, por favor!

Vou ao trabalho, de ônibus. Tem uma linha que me deixa quase em frente a ele. Uma beleza!
Há outro que preciso caminhar um pouquinho para chegar até o prédio, mas que é uma forte opção por estar sempre mais vazio. Também vale a pena.
Peguei, vezes seguidas, este último, mesmo horário, mesmo motorista e cobrador. E eles são muito animados! Brincam com alguns passageiros (certamente os mais conhecidos e assíduos), pegam bebê no colo, inventam apelido, cantam.
E isto é por volta das 7h da manhã.
Dia desses, peguei o mesmo ônibus e eles estavam quietos. Ficou estranho. Não fui só eu que notei. Ouvi uma senhora comentando e querendo saber o que teria acontecido com eles.
Também queria saber. Desentenderam-se? Aconteceu algo com um deles? Ou com alguém próximo a eles?
Não sei precisar, mas acho que os passageiros, com que eles brincam, não estavam naquela viagem. Talvez fosse só isso. Falta de oportunidade para fazerem brincadeiras.
De qualquer forma, a ausência de alegria foi sentida. O sorriso teve que aparecer depois das 7h da manhã. Foi uma viagem normal, sem diferencial.
Mas é bom que isto seja exceção. Mostra que a gente também pode se acostumar com o bom humor. E sentir quando não o tem.
Tentei lembrar de outros motoristas e cobradores que fossem parecidos com eles. Recordo de um, que nunca mais vi. E, por sinal, era da mesma linha que estes de agora.
Taxistas, há vários casos de homens e mulheres com bom papo e outros nem tanto.
E por aí vai...
São pessoas, como qualquer outra, mais ou menos próximas, que podem nos afetar positiva ou negativamente.
Importante manter a energia boa, quando ela já apareceu na interação.
Sair da má e transmutá-la para boa o mais rápido possível, quando houver algum incômodo.
Em qualquer caso, é importante estar atento ao que acontece conosco. Conscientes. E escolher a luz.

domingo, 8 de setembro de 2013

Conheço um campeão nacional: Geraldo Von Rosenthal

No domingo de madrugada, 08/09/13, fui trabalhar e, assim que cheguei, notei que estávamos sem rede e que não tinha acesso a quase nada.
Acostumada com o bom atendimento dos meninos da equipe de infraestrutura, recorri a eles, usando a internet do celular, para ver se poderiam resolver logo aquele problema para que eu pudesse fazer meu trabalho na hora certa: 3h.
Fiquei triste ao saber que eles não poderiam fazer nada a não ser tentar entrar em contato com um pessoal de SP, que agora está com este serviço. Ninguém atendia.
Mesmo assim, um dos meninos foi até a empresa e tentou, de várias formas, me ajudar. Não deu.
O nome dele é Geraldo Von Rosenthal. Ele é deficiente físico e atleta de tiro esportivo.
Faz tempo que o conheço, acho que antes de começar a trabalhar na empresa como funcionária, em 2009.
Várias vezes soube que ele ganhara medalha e mais uma e mais uma e mais...
Só que no dia 14/08/13, na Tailândia, ele foi CAMPEÃO MUNDIAL! O primeiro ouro no esporte para o Brasil. E não só entre paratletas! 
E esta foi a melhor surpresa de uma madrugada frustrada no trabalho.
Sabia que ele era campeão, mas não sabia que era o primeiro campeão!
PARABÉNS, Gera (como costumo chamá-lo)! Muito acompanhei tuas dores, teus tratamentos, tuas vendas de algum eletrônico que te dessem algum dinheiro para conseguires treinar e comprar munição.
Para variar, o Brasil não jogou holofote numa notícia maravilhosa destas. Muito menos patrocina ou ajuda o atleta a desenvolver-se.
Uma pena...mas que bom que amas o que fazes e te esforças para seguir em frente e conquistar mais desafios.
Não adianta ficar esperando pelos outros. Tem que ir lá e fazer. Assim se formam campeões!

Notícia do Geraldo na prefeitura de Campo Bom: http://novo.campobom.rs.gov.br/noticia-3011/prefeito-recebeu-a-visita-de-geraldo-von-rosenthal-campeao-mundial-de-tiro-esportivo
Vídeo dele falando da vitória: http://www.youtube.com/watch?v=3Y_G2sVVC-o
(Peguei a foto da internet)

domingo, 1 de setembro de 2013

Inspirando no amor

O amor não precisa ser bonito só em livro, só em filme, só na ficção.
Ele pode estar a um segundo de acontecer.
Ou talvez a gente tenha que conhecer outras pessoas antes de saber que é amor.
Também não se deve tomar um passado que não deu certo como exemplo, a menos que seja para quebrar a sequência e mudar algo para que o futuro possa ser diferente e propício ao amor.
História, sem final feliz, dos outros, ainda por cima, pode nos deixar ressabiados por uma coisa que nem esteve no nosso caminho.
Generalizar, colocar homens ou mulheres no mesmo saco, só vai reforçar uma mentira que pode virar verdade de tanta força da palavra. Mas é bom lembrar que cada pessoa tem digitais diferentes uma da outra, para início de conversa.
Temos que ser mais otimistas e imaginar um futuro melhor para nós.
Ele existe sim! Todos somos merecedores. Pode ser que ainda precisemos aprender mais coisas sobre nós mesmos e fazer uns ajustes no percurso, mas temos que acreditar nas possibilidades que a vida nos dá.
Para confirmar isto, basta clicar aqui.

(A foto é da obra Adán Y Eva - de 1932 - de Rosario de Velasco)

domingo, 25 de agosto de 2013

Obras faciais

Em homenagem ao dia da mulher deste ano, recebemos, de presente da empresa em que trabalho (ADP), um curso de automaquiagem.
Sempre que queria maquiar-me, ia a um salão de beleza para que alguém fizesse isto em mim. E só acontecia quando tinha uma grande festa para ir.
Contei com a fraternal ajuda da minha irmã algumas vezes, com a mão amiga da Carla D’Avila de Assumpção, em outras, e, fora isto, acho que só me atrevia a passar batom e, lá de vez em quando, lápis nos olhos.
Queria mais, mas não sabia fazer e sempre havia uma desculpa para não fazer um curso: falta de maquiagens, pinceis, horário, coragem.
Enfim, veio o curso, aprendi algumas coisinhas, comprei alguns produtos básicos necessários e ousei maquiar-me sozinha. Várias vezes já.
E é bem legal! Vamos notando e descobrindo coisas interessantes.
Neste universo, os cremes e pós, por exemplo, possuem pesos, nas suas embalagens, muito irrisórios (1 grama, 8 gramas), mas acabam sendo pesos ideais, pois um pouquinho do produto passado na pele já é suficiente ou vai dando o tom que queremos.
Até porque depois pode vir outro por cima ou do lado, para gerar outra cor ou para complementar aquela primeira.
Podemos passar os produtos com pinceis, mas também funciona passando com os dedos.
Há vários, vários, vários (mesmo) tutoriais, na internet, ensinando as mais diversas maquiagens.
Elas podem ser para o dia ou para a noite. Podem ser leves ou pesadas.
Podemos dar mais enfoque a uma parte do rosto e tirar a atenção de outra.
Tudo vai se compondo de pequenos detalhes, como um artista pintando um quadro que acaba virando uma obra de arte, com elementos harmoniosos.
Nem sempre estou maquiada. Ainda sou aprendiz na confecção de minhas obras, mas independente disto, e de ser saudável ou não, é uma parte do universo feminino que adentro.
E, em sendo mulher, ela também é importante na construção deste meu ser que vou descobrindo, desabrochando e expondo, em cores.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Formatura, Forma dura

É um dos eventos que mais gosto de ir. Amei a minha e sempre vejo os formandos tão felizes quanto estive no meu dia.
E as autoridades das faculdades normalmente não gostam que os formandos e seus convidados façam algo de muito diferente ou barulhento.
Há um ritual a ser seguido e pouco se foge daquele script.
Mesmo assim há muito de pessoal e de espontâneo na demonstração da alegria de cada formando.
E isso contagia.
Para ficar melhor ainda, ela permeia toda a solenidade: na chegada dentro do salão de atos, na subida ao palco, na espera de cada etapa, ao receber o "canudo", ao tirar fotografia, ao cumprimentar os colegas.
É um sorriso largo, uma brincadeira com os colegas próximos, um grito de vitória, um coraçãozinho feito com as mãos, uma dancinha quando a música é irresistível, uma vibração pelo chamamento de um colega querido e por aí vai.
E a plateia fica atenta à lista de chamada, aos gestos e palavras daquele que a motivou a estar ali, por  algumas horas, participando de um momento especialíssimo em sua vida.
Como se não bastasse tudo isso, ainda há uma parte que me toca bastante e, acredito, a muitas outras pessoas, a julgar pelo volume alto com que os cantam: a hora dos hinos.
Dá um orgulho, uma emoção, uma certeza de que defenderíamos mesmo nossa terra, caso fosse preciso. (E penso que os políticos deveriam cantar hinos mais vezes.)

O trocadilho do título foi só uma brincadeirinha, como se quisesse revelar a formação da palavra.
Na realidade, nem pesquisei sua origem. Só quis chamar a atenção ao contraste entre dureza, conservadorismo de uma cerimônia pomposa (que respeito e acho bonita) e a natureza humana: mais incontrolável, imprevisível, à flor da pele.
E o equilíbrio das duas coisas oferece-nos uma cerimônia linda, divertida, emocionante.
Aproveito para agradecer todos os convites de formatura recebidos até aqui e aos que ainda virão. Só deixo de comparecer quando não consigo mesmo. É uma satisfação estar lá!

Obs.: tirei uma foto da foto, para colocar de imagem no post de hoje.

domingo, 14 de julho de 2013

Ando apaixonada

É, não adianta...tento esconder, tento não comentar, mas acabo "dando com a língua nos dentes".
Quando isto acontece, rapidamente já peço para que o meu ouvinte esqueça o que acabei de dizer.
Eu me apaixonei. Mas não quer dizer que vá acontecer o mesmo com os outros.
Mesmo assim, decidi que quero compartilhar minha nova paixão.
Fazia anos que não me apaixonava deste jeito por um filme.
O primeiro foi Orgulho e preconceito, que já falei em outra ocasião. E lá se vão mais de 20 anos.
Eis que fui ao cinema ver Antes da meia noite, filme que encerra uma trilogia que nunca tinha ouvido falar (composta também pelos filmes Antes do amanhecer (o primeiro) e Antes do por do sol (o segundo)).
Acabei vendo todos, do fim pro começo. Vi o último (se passa na Grécia): achei interessante, vi o segundo (se passa na França): adorei e vi o primeiro (se passa em Viena). E vi todos novamente.
Senti que estava apaixonada por esta história.
Orgulho e preconceito é um filme de época, e adoro isto! Bailes, vestidos compridos, cavalos, carruagens, recato, amores proibidos, etc.
Já, esta trilogia, mostra uma história bem mais atual. Muito mais perto da minha vida. Linguagem atual. Comportamentos, emoções, problemas muito comuns de se ver por aí.
Todos os três filmes são de MUITO diálogo. Que acontecem basicamente entre os dois personagens principais: Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy).
Que eu lembre, são os filmes com mais diálogo que já vi em todos os tempos. E este é um dos motivos pelos quais digo para meus amigos esquecerem que falei bem dos filmes. Nem todo mundo gosta e aguenta filmes assim.
Mas são diálogos legais. Há brincadeiras, há coisas sérias, há frases de efeito...tem de tudo!
Várias aflições, conflitos, situações que são muito parecidas com o que vivemos ou com que alguém que conhecemos passou.
Mais que isto não posso contar dos filmes, pois corro o risco de acabar falando demais.
Bom, se fores capaz de experimentar coisas, se ficaste com certa curiosidade, sugiro que vejas a trilogia.
Senão, só ficas sabendo que, depois de anos, ando apaixonada por mais uma história.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Uma declaração de amor

Para quem ainda não sabe, a atriz Angelina Jolie, que acho linda, é casada com o também lindo Brad Pitt.
Foi divulgado, na imprensa, que ela tirou os seios para evitar o desenvolvimento de câncer. (Que fique claro que não concordo com o que ela fez, mas isto é outra história.)
Não sei se foi por isto, se foi antes ou depois da cirurgia que ela ficou mal, como o Brad Pitt comenta, mas ela passou por maus bocados.
Eis que um marido atento e com atitude resolveu virar o jogo. Ele conta muito melhor nesta carta que escreveu para uma revista egípcia:
“Minha esposa ficou doente. Ela estava constantemente nervosa por causa de problemas no trabalho, vida pessoal, suas falhas e problemas com as crianças. Ela perdeu 13 quilos e pesava cerca de 40 aos 35 anos. Ela ficou muito magra e estava constantemente chorando. Ela não era uma mulher feliz. Ela sofria de constantes dores de cabeça, no coração e tensão muscular nas costas e nas costelas. Ela não dormia bem, pegava no sono apenas de manhã e ficava cansada rapidamente durante o dia. Nossa relação estava prestes a chegar ao fim. Sua beleza a estava deixando, ela tinha olheiras, cabelo embaraçado, e parou de se cuidar. Ela se recusou a gravar filmes e aceitar papéis. Eu perdi a esperança e pensei que nós iríamos nos divorciar... 
Mas então eu decidi agir. Afinal, eu estava com a mulher mais bonita do mundo. Ela é ideal para mais da metade dos homens e mulheres do planeta, e eu era o único que tinha permissão de dormir ao lado dela e abraçá-la. Eu comecei a mimá-la com flores, beijos e elogios. Surpreendia-a e agradava-a a cada minuto. Dei vários presentes e vivi apenas para ela. Falei em público a respeito dela. Ligava todos os assuntos a ela. Eu a elogiava na frente dela e de nossos amigos em comum.
Você não vai acreditar, mas ela floresceu. Ela se tornou uma pessoa ainda melhor do que antes. Ela ganhou peso, não estava mais nervosa e começou a me amar mais do que nunca. Eu não tinha ideia de que ela poderia me amar TANTO assim. E eu percebi uma coisa: a mulher é o reflexo de seu homem”.
O que consigo concluir disto, que sequer necessita de comentários:
- doença não discrimina ninguém;
- as aparências podem enganar;
- não se deve julgar ninguém;
- tratar bem faz milagres (aos outros e a si mesmo);
- o ser humano gosta de sentir-se especial;
- nós temos o poder de mudar uma vida e a nossa também;
- temos que investir no que vale a pena, não entregar os pontos até ter tentado fazer alguma coisa para salvar uma situação;
- não reclamar, fazer;
- se o resultado não está agradando, fazer algo diferente para conseguir outro resultado;
- o amor requer dedicação, atenção, parceria, companheirismo, apoio;
- dar o exemplo e esperar, que o retorno virá;
- podemos estender essa prática, não restringí-la somente ao parceiro ou parceira.

Bem, redundante dizer que achei, o que ele fez, fantástico, inspirador e que espero que contagie muita gente.
Nossa vida está repleta de oportunidades para amarmos. Desejo que os dias de cada um tragam a percepção de cada uma delas.
E que ajamos no sentido de dar e receber esse amor.

domingo, 16 de junho de 2013

Dia dos namorados

Data criada, no Brasil, em 1949, por João Dória, para aumentar vendas no comércio.
E acaba-se "comprando" a ideia todos os anos.
Lojas, restaurantes, bares, moteis, cinemas, floriculturas...os lugares enchem de namorados, noivos, casados.
Só os ficantes é que somem neste dia.
Podem se falar até às 23:59 do dia 11, mas depois? Só a partir do primeiro minuto do dia 13.
O dia 12/06 deveria ser apagado do calendário, para eles.
Ah, se fosse possível hibernar por um dia...seria a solução perfeita!
Mas o ficante que tem esperança de ser promovido a namorado...ah, para este, o dia 12 é um longo, quase interminável dia.
Acorda ao primeiro toque do despertador, arruma-se, coloca seu melhor perfume. Quer estar preparado caso surja um convite.
Mas à medida que as horas vão passando, o fim do dia chega e o contato não vem, a tristeza e a desesperança enchem seu coração.
E, para se conformarem um pouquinho, dizem, para si, que esta é uma data puramente comercial.
Seguem iludindo-se com aquele ficante que sumiu no dia dos namorados, achando que não merecem darem-se de presente uma mudança de atitude, um basta àquele ficante, já que não nasceram para aquela situação. Nasceram para o amor, são namorados inatos.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

YES, I like it!

Soube que haveria show na época que anunciaram a venda de ingressos, há meses.
Um dia antes, sábado (25/06/13), passei rapidamente os olhos na notícia que não adiantava nem prestar atenção: no dia seguinte era o show, que eu não ia.
Antes disto, no próprio sábado, encontrei com um amigo de velha data, após entrar e sair de um supermercado porque estava muito cheio (inversamente proporcional à minha necessidade de fazer compras naquele momento).
Papeamos um pouco e falei dos meus incertos planos para o domingo.
Início da noite de domingo, recebo um torpedo, deste mesmo amigo, perguntando se não queria ir ao show (aquele mesmo que nem tinha esperança de ver), de graça, já que acabara de ganhar alguns ingressos de um amigo.
19h e pouco, estava eu na frente do Araújo Viana, esperando meu amigo chegar.
Primeiro a banda local Apocalypse fez um show rápido e muito legal, em que, além de mostrarem que são bons, trouxeram o Hique Gomes como convidado, para tocar seu violino. Fantástico!
Depois, o show da banda Yes...
Banda de rock progressivo super conhecida, criada pelo final dos anos 60.
Acho que o mais novo da banda é o atual vocalista (desde 2012 nela), justamente quem mais me chamou a atenção. Calças brancas com uma suave boca de sino, bata indiana, cabelos compridinhos, canhoto e o único vocalista, entre brasileiros e estrangeiros, que eu tenha visto, que se dirigiu ao público como "Queridos e queridas!".
E queridice foi o que ele próprio passou durante todo o show.
Várias vezes colocou as mãos no coração, como quem quisesse mostrar que estava amando aquele momento ou que estava sentindo o que cantava. E lançava aquele energia amorosa para a plateia, com seus braços.
Várias vezes postou suas mãos em posição de oração, como quem agradece a Deus, e elevou seus braços aos céus.
Em alguns momentos, seus dedos nos passaram a mensagem de paz e amor!
Senti-me abraçada, quando ele fez gesto mostrando esta vontade, para todos os lados do palco.
E para finalizar, foi o último músico a sair do palco e disse um forte e pausado "Muito obrigado!" e desejou paz e harmonia a todos e mais um "Tudo de bom!".
Ai, acabou comigo (no bom sentido)!
Tive aquele gravíssimo problema de ficar triste com o término do show e de querer levar todos para minha casa (é...isto acontece comigo...mas só quando gosto das apresentações).
Foram duas horas de show, com belas músicas, jogando-me para um bom revival da vida!
Músicos competentíssimos, plateia da minha idade (na maioria), show perfeito, pontual e muito...fofo, digamos assim, com a ajuda de Jon Davison (o vocalista querido)!

Agora me diz aí: existem ou não existem coisas (muito) boas nesta nossa vida?
Milagres acontecem ou não?
(Respostas corretas: Existem.
                               Acontecem.)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Voltando para casa...

São Miguel
da Barra do Rio de Contas.
Este foi o nome de Itacaré de 1723 a 1931.
Esta igreja ficou pronta em 1723 (quanto tempo, não é?) e foi feita por jesuítas. E ela se chama Matriz São Miguel.
Não pude entrar nela porque estava de short e vi uma folha impressa com o aviso que alertava o cuidado com a vestimenta naquele lugar. Respeitei.
O Rio de Contas, por sua vez, vem desde a Chapada Diamantina para desaguar no mar de Itacaré.
Ao lado da igreja há a Casa dos Jesuítas. Diz que havia um túnel entre a igreja e a casa, para ajudar na fuga dos padres quando iam ser atacados por índios, antigos moradores da região.
Conheci estes lugares graças à dica de um baiano, um vendedor de cocadas que fica na Praia da Concha e chama-se Roberto. Um grande exemplo de hospitalidade que conheci!
Estas fotos foram tiradas na última noite que passei em Itacaré. Já começava a me despedir deste lugar que ganhou um lugar cativo no meu coração!

No dia seguinte, enquanto aguardava meu embarque para São Paulo, me convenci de que, já estando em Ilhéus, e tendo um tempinho até embarcar, eu poderia conferir o centro histórico deles. E fui.
O taxista largou-me na bela Catedral São Sebastião (com 100 anos) e no bar Vesúvio, que fica bem ao lado, não sem antes dizer, saudoso, que onde hoje se vê um toldo branco, já foi um telhado, o qual foi escalado pela Gabriela, Cravo e Canela, na versão de Sônia Braga para a clássica novela.
Dali fui (quase) correndo até o Bataclã. Depois de me perder rapidamente, me vi em frente ao prédio. Mas lá dentro é que me esperava uma bela surpresa. O ambiente todo na penumbra, meio rosado, pinturas de mulheres...até o jogo americano era legal!
E, mais no fundo da casa, o quarto da Maria Machadão.
Confesso que mal vi algumas cenas do remake de Gabriela, protagonizado pela Juliana Paes. E, se é que assisti à primeira versão da novela, não lembro de nada. As cenas clássicas, que conheço, acho que apareceram em outros programas, repetidamente, ao longo de anos. 
E, estando ali naqueles cenários, em plena Ilhéus, um conhecimento mais profundo parece ter feito falta.
Ainda aproveitei para fotografar outras coisas interessantes que achei pelo caminho que percorri rapidamente, como a Casa de Cultura Jorge Amado, o Palácio Paranaguá e umas pinturas belíssimas, na rua.
Conheci estes lugares graças a todos da turma que fiz, em Itacaré, que também eram de outros estados, e que falavam em ir para Ilhéus mais cedo para poderem passear por lá, ir no Bataclã, no Vesúvio...e eu sequer havia pensado nesta hipótese.

Enfim, sou grata por ter conhecido Itacaré e essas pessoas, que fizeram diferença enquanto estive lá. De quebra, ainda me deram dicas ótimas de lugares para conhecer.
Está comprovada, mais uma vez, a importância que os relacionamentos têm em nossas vidas!
Sorria, eu estive na Bahia!!!


domingo, 5 de maio de 2013

Itacaré, gostei de ti!

 

Se te dissessem: "Vais ter de acordar muito cedo e esperar horas para um novo embarque no aeroporto de SP, mas vais ver um belíssimo amanhecer. Queres?", irias? Não irias?
Pois é, ninguém me fez uma proposta exatamente assim, mas foi deste jeito que começou minha ida a Itacaré - BA, nos meus últimos dias de férias.
Dormi menos de 2 horas, naquela madrugada, fui até o aeroporto abaixo de muita chuva (não lembro de ter enfrentado nada igual), fiquei tensa com o fato de ter de conseguir embalar minha bagagem e ainda dar tempo de fazer o check in. Mas deu tudo certo.
Na aeronave, sentada na janela, noite ainda, já sem chuva, de mangas curtas e começando a dar frio...
Eis que o que eu tentava identificar (e sabia que não era espuma de mar, pois o Guaíba é um lago), em algum lugar que não sabia bem se era no céu ou na terra, era uma abertura naquele céu escuro da manhã chuvosa.
E, de repente, estávamos acima daquele campo de nebulosas e o sol começando a surgir.
Logo já estava bem aquecida por onde ele me tocava. Uma delícia aquele calor! Uma bênção!

Tudo lindo, maravilhoso, mas vieram as 6 horas de espera (meu reino por uma cama!). E foram (quase) intermináveis, mas cheguei em Ilhéus.
Só que não acabou aí: de lá são mais 70 km até Itacaré.
Se é muito trabalho ir até lá? Até é, mas vale muito a pena!
É uma cidade pequena, com ruas de paralelepípedo ou de chão batido (terra vermelha), com praias, de águas quentes, ali mesmo ou a alguns quilômetros de distância.
Fiquei com as mais próximas, as que só dependiam de meus pés para chegar.
E vieram, na sequencia, a Praia da Concha, Praia de Resende, Praia da Tiririca, Praia da Costa e Praia da Ribeira.
 Praia da Concha 
Praia de Resende
Praia da Tiririca
Praia da Costa (sempre vazia - passagem para a praia da Ribeira)
Praia da Ribeira
Só a primeira tem águas calmas. As outras são mar de ondas, paraíso dos surfistas.
Teve também a Prainha, que após uma caminhada por trilha e uma água de coco, apareceu...quase deserta e muito bela.
Prainha

Itacaré é um lugar de pessoas simpáticas e hospitaleiras.
Gastronomia para todos os gostos, mas adorei o Estação Brasil, onde comi pizza de gorgonzola com maçã verde (diferente, né? Deliciosa!). A decoração, as músicas, os vídeos, a Kombi...tudo é muito legal! Cria um ambiente gostoso de ficar!
Também conheci outras pessoas que, como eu, vinham de outros lugares do Brasil e estavam ali só de passagem.
Proporcionaram-me ótimos momentos naqueles dias, companhia, e trouxe a amizade deles comigo.
Adorei o lugar! A Bahia, mais uma vez, me conquistando e me fazendo querer voltar mais e mais vezes.
Pôr-do-sol na Ponta do Xaréu (Praia da Concha) 
Pôr-do-sol na Ponta do Xaréu (Praia da Concha)




domingo, 21 de abril de 2013

As sessões (filme)

Primeiro vi um cartaz, no cinema, avisando que o filme As sessões passaria em breve.
Dias depois, vi comentário, sobre o mesmo, de um amigo: de que o filme era legal, parecido com Os intocáveis, mas pior que ele.
Como vi Os intocáveis e gostei muito, quase não fui conferir As sessões, pois pensei que não fosse valer a pena.
Mas, ainda bem, fui!
...chorei como há tempos não chorava no cinema.
Além do polêmico assunto "terapeuta sexual", o filme mostra um homem deficiente no corpo, mas com atitudes perfeitas.

O convívio com homens é algo muito normal na minha vida: na faculdade e no trabalho eram (e são), normalmente, a maioria, por exemplo. Mas eles estão em todos os lugares...
Então, ver suas indiscrições ao olharem as mulheres, ouvir grosserias ao falarem de mulheres, escutá-los contarem vantagens em relação às mulheres com quem saíram e muitas outras coisas, fazem parte do meu dia a dia e de quem for observador e ouvinte.
(Mas que fique bem claro: nem todos os homens são assim!)
E acho que as lágrimas vieram justamente por ver um cara maravilhoso, no filme, tendo tanta dificuldade até para sobreviver (que é o mínimo que queremos).
Enquanto tantos outros parece que precisariam de lições de vida para talvez valorizarem mais o ser humano.