sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Um passinho à frente, por favor!

Vou ao trabalho, de ônibus. Tem uma linha que me deixa quase em frente a ele. Uma beleza!
Há outro que preciso caminhar um pouquinho para chegar até o prédio, mas que é uma forte opção por estar sempre mais vazio. Também vale a pena.
Peguei, vezes seguidas, este último, mesmo horário, mesmo motorista e cobrador. E eles são muito animados! Brincam com alguns passageiros (certamente os mais conhecidos e assíduos), pegam bebê no colo, inventam apelido, cantam.
E isto é por volta das 7h da manhã.
Dia desses, peguei o mesmo ônibus e eles estavam quietos. Ficou estranho. Não fui só eu que notei. Ouvi uma senhora comentando e querendo saber o que teria acontecido com eles.
Também queria saber. Desentenderam-se? Aconteceu algo com um deles? Ou com alguém próximo a eles?
Não sei precisar, mas acho que os passageiros, com que eles brincam, não estavam naquela viagem. Talvez fosse só isso. Falta de oportunidade para fazerem brincadeiras.
De qualquer forma, a ausência de alegria foi sentida. O sorriso teve que aparecer depois das 7h da manhã. Foi uma viagem normal, sem diferencial.
Mas é bom que isto seja exceção. Mostra que a gente também pode se acostumar com o bom humor. E sentir quando não o tem.
Tentei lembrar de outros motoristas e cobradores que fossem parecidos com eles. Recordo de um, que nunca mais vi. E, por sinal, era da mesma linha que estes de agora.
Taxistas, há vários casos de homens e mulheres com bom papo e outros nem tanto.
E por aí vai...
São pessoas, como qualquer outra, mais ou menos próximas, que podem nos afetar positiva ou negativamente.
Importante manter a energia boa, quando ela já apareceu na interação.
Sair da má e transmutá-la para boa o mais rápido possível, quando houver algum incômodo.
Em qualquer caso, é importante estar atento ao que acontece conosco. Conscientes. E escolher a luz.

domingo, 8 de setembro de 2013

Conheço um campeão nacional: Geraldo Von Rosenthal

No domingo de madrugada, 08/09/13, fui trabalhar e, assim que cheguei, notei que estávamos sem rede e que não tinha acesso a quase nada.
Acostumada com o bom atendimento dos meninos da equipe de infraestrutura, recorri a eles, usando a internet do celular, para ver se poderiam resolver logo aquele problema para que eu pudesse fazer meu trabalho na hora certa: 3h.
Fiquei triste ao saber que eles não poderiam fazer nada a não ser tentar entrar em contato com um pessoal de SP, que agora está com este serviço. Ninguém atendia.
Mesmo assim, um dos meninos foi até a empresa e tentou, de várias formas, me ajudar. Não deu.
O nome dele é Geraldo Von Rosenthal. Ele é deficiente físico e atleta de tiro esportivo.
Faz tempo que o conheço, acho que antes de começar a trabalhar na empresa como funcionária, em 2009.
Várias vezes soube que ele ganhara medalha e mais uma e mais uma e mais...
Só que no dia 14/08/13, na Tailândia, ele foi CAMPEÃO MUNDIAL! O primeiro ouro no esporte para o Brasil. E não só entre paratletas! 
E esta foi a melhor surpresa de uma madrugada frustrada no trabalho.
Sabia que ele era campeão, mas não sabia que era o primeiro campeão!
PARABÉNS, Gera (como costumo chamá-lo)! Muito acompanhei tuas dores, teus tratamentos, tuas vendas de algum eletrônico que te dessem algum dinheiro para conseguires treinar e comprar munição.
Para variar, o Brasil não jogou holofote numa notícia maravilhosa destas. Muito menos patrocina ou ajuda o atleta a desenvolver-se.
Uma pena...mas que bom que amas o que fazes e te esforças para seguir em frente e conquistar mais desafios.
Não adianta ficar esperando pelos outros. Tem que ir lá e fazer. Assim se formam campeões!

Notícia do Geraldo na prefeitura de Campo Bom: http://novo.campobom.rs.gov.br/noticia-3011/prefeito-recebeu-a-visita-de-geraldo-von-rosenthal-campeao-mundial-de-tiro-esportivo
Vídeo dele falando da vitória: http://www.youtube.com/watch?v=3Y_G2sVVC-o
(Peguei a foto da internet)

domingo, 1 de setembro de 2013

Inspirando no amor

O amor não precisa ser bonito só em livro, só em filme, só na ficção.
Ele pode estar a um segundo de acontecer.
Ou talvez a gente tenha que conhecer outras pessoas antes de saber que é amor.
Também não se deve tomar um passado que não deu certo como exemplo, a menos que seja para quebrar a sequência e mudar algo para que o futuro possa ser diferente e propício ao amor.
História, sem final feliz, dos outros, ainda por cima, pode nos deixar ressabiados por uma coisa que nem esteve no nosso caminho.
Generalizar, colocar homens ou mulheres no mesmo saco, só vai reforçar uma mentira que pode virar verdade de tanta força da palavra. Mas é bom lembrar que cada pessoa tem digitais diferentes uma da outra, para início de conversa.
Temos que ser mais otimistas e imaginar um futuro melhor para nós.
Ele existe sim! Todos somos merecedores. Pode ser que ainda precisemos aprender mais coisas sobre nós mesmos e fazer uns ajustes no percurso, mas temos que acreditar nas possibilidades que a vida nos dá.
Para confirmar isto, basta clicar aqui.

(A foto é da obra Adán Y Eva - de 1932 - de Rosario de Velasco)