domingo, 28 de fevereiro de 2016

Polêmico celular - no cinema

Há muito tempo o que podia causar problemas, numa sala de cinema, eram pessoas conversando durante a projeção do filme ou pessoas cutucando o banco dos outros com os pés.
Hoje em dia, além disto, temos o smartphone com sua luz e com seus barulhos.

Dia desses, fui ver O quarto de Jack. Achei que a mulher que estava teclando no celular (sem estar no silencioso, logo, com som nas teclas e, claro, a cada mensagem que chegava) pararia de fazê-lo quando o filme começasse, afinal de contas, a gente vai ao cinema pra que mesmo?
Não parou. Vi-me obrigada a ir até o lugar dela pedir que ela parasse com aquela luz (nem comentei do barulho).

Outro dia, vendo Como ser solteira, um casal de jovens namorados, que conversavam ao meu lado, não notaram que o celular da menina ficava aceso a cada mexida dela na poltrona.
Pedi se daria para parar com aquela luz.

Hoje, atrasado, chegou um casal e sentou ao meu lado. Lá pelas tantas, vendo que ninguém mais chegaria na sala, saltei uma poltrona para o outro lado, pois havia duas vagas.
De repente, ambos começam a mexer no celular. Sem que aquilo parasse, lá fui eu pedir se dava para acabar com aquelas luzes.
Em seguida, o cara levantou e saiu. Após alguns minutos, voltou.
Vimos todo o filme - O regresso - que é bem extenso, acabou e saí. Já fora do cinema, vem a mulher do casal que estava ao meu lado e colocou a mão em riste no meu rosto dizendo que eu não fizesse mais aquele tipo de coisa, pois ela estava vendo se a filha dela estava entrando em contato com ela e que eu não a julgasse.

WHAT????!!!!

Eu disse: Mas tu não achas que devias ter saído da sala?
Ela concordou e continuou dizendo que era a filha dela...
Saiu da minha frente, me virei em direção a ela (nas minhas costas), estava o marido dela, e eu perguntei novamente se ela não deveria ter saído da sala, eles me deram as costas balançando negativamente a cabeça.

Gente, se vocês concordam com ela, por favor, me expliquem para que eu possa entender o que minha sabedoria não alcança.
No início dos filmes, há um "filminho" nominando algumas "regrinhas" e dicas do cinema.
Uma das regrinhas é fazer silêncio/não conversar.
Outra é desligar o celular ou deixá-lo no modo avião.

Se estou preocupada com alguém, no momento que recebo sinal desta pessoa, sairei da sala para entrar em contato com ela.
Se estou realmente preocupada com alguém, nem vou a um cinema, lugar que me restringe - em respeito aos demais espectadores - a comunicação.

Enquanto estou trocando mensagens com alguém no celular, não estou conseguindo prestar completa atenção ao filme.
Se na mesma sessão tem uma Greice que se atrapalha com estas luzes durante o escuro do cinema, ela também não conseguirá prestar completa atenção ao filme.
Ou seja, ninguém presta atenção ao filme que está sendo projetado. E cinema serve pra que mesmo?

Não sou santa, já troquei mensagens no cinema, mas foi em situações que não havia ninguém perto de mim e estava sentada na última fila (sem ninguém atrás de mim que pudesse se incomodar com a luz do celular).

Vontade de parar de ir a cinema, sabe? Essas situações estão cada vez mais frequentes...
Chateada...  

(Peguei a imagem do Snoopy da internet.)

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

As vantagens de ser invisível (The Perks of Being a Wallflower) - filme

Filme de 2012 que, na época, fiquei em dúvida se devia assistir ou não. Acabei deixando passar e saiu de cartaz.
Desde então vi pessoas elogiando, li frases legais do filme, vi imagens relacionadas a ele e achei que deveria conferir.
Deixei ali, na minha listinha de títulos para ver.
Finalmente veio a oportunidade: vi e gostei muito.
No início parece ser um filme que só vai falar sobre adolescentes problemáticos. Porém, no decorrer dele, a história vai sendo construída de maneira que vamos nos envolvendo.
Vamos conhecendo melhor o personagem principal e entendendo seu comportamento.
Ficamos atentos, querendo saber onde aquilo vai parar.
Torcemos pelos personagens. Ficamos felizes com algumas atitudes e tristes com outras.
Acho que as pessoas acabam se identificando com os acontecimentos. Ou por estarem passando pela mesma fase ou por já estarem carecas de saber como é que é.
Não vemos cenas terríveis, vemos partes delas e são mostradas de um jeito que podemos construir mentalmente o restante de cada uma. Não fazem falta e mesmo assim tudo é contado.
Percebemos a importância da família, da amizade, da generosidade.
Só que nem tudo é lindo e a gente também fica de boca aberta.
E ainda tem a trilha sonora muito boa, para quem gosta de anos 80.
Ainda tem frases legais.
Ainda me identifiquei com a turma mais legal do filme.

(As fotos são de um artista de rua em Madri e tentei tirá-las sem que ele percebesse.)

Muito obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Escova unitufo: também vais amá-la

Já declarei meu amor por um item de higiene indispensável na minha vida: a escova de dente, aqui.
E depois de um bom tempo usando ambas (a Sensodyne e a Curaprox) posso dizer que são maravilhosas!!!
Continuam sendo minhas companheiras. Recomendo!

Mas se alguém aí for como eu, que também fica feliz da vida quando os dentes ficam lisinhos ao passar a língua neles, vai me entender.
Descobri mais um item indispensável para nós: a escova unitufo.

Ficava escovando meus dentes muito tempo com a escova de dente, tentando limpá-los bem e nem sempre adiantava.
Pois a unitufo tem conseguido fazer isto. Obrigada, Deus!

Então não precisa mais da escova de dente normal?
Claro que precisa. Bem como a indispensável fita ou fio dental.
Cada um na sua fase da escovação.
No meu caso, primeiro passo a fita dental, depois uso a escova de dente e a unitufo entra por último.

E assim vamos mantendo nossos dentes limpos e a boca mais saudável.

Alerto para cuidarem desse bem precioso que temos, tão importante e por vezes pouco valorizado pelas pessoas.
Nossa boca é muito usada. Temos que ter dentes fortes para conseguirmos nos alimentar. Temos que ter bom hálito para chegarmos perto das pessoas.
Temos que cuidar com o compartilhamento de copos, garrafas, talheres,...muitas doenças podem ser transmitidas também pela boca, pela saliva.
Beijinho na boca de uma criança pode estar passando algo mais que afeto. Cuidado.

Na próxima ida ao dentista, informem-se mais sobre isto.
Saibam o quão saudável está a boca de vocês. Peçam para o parceiro/a parceira, se for o caso, também ficar atento(a).
Fica a dica, hein?



E "vambora" sorrir!

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Spotlight - filme

O dia que vi este filme foi o dia da emoção. Explico.

Antes de assisti-lo, sabia quase nada da história, mas o título começou a aparecer tantas vezes e em tão pouco tempo na mídia, que me fez querer vê-lo para saber do que se tratava e se merecia tanta balbúrdia.
Como decidi que ia ao cinema de qualquer maneira, não quis ler nada sobre ele. (Só procuro informação antes quando estou na dúvida se devo ou não assistir um filme.)

Ele baseia-se num grupo de jornalistas investigativos que mexem num "vespeiro" grande, forte e poderoso.
Querendo manter a surpresa para quem ainda não sabe nada do assunto, só posso dizer que é algo delicadíssimo e triste.
Já ouvimos falar no passado e, infelizmente, ainda ocorre.

Além da tristeza das vítimas, é revoltante ver como os fatos são conduzidos por quem deveria punir.
Acabei de ver o filme em lágrimas.

Como estava acompanhando a novela da Globo - Além do tempo -, conforme comentei anteriormente aqui, saí correndo do cinema para ver o capítulo daquele dia e não é que acontece uma coisa triste? O ex-marido-canalha havia denunciado sua ex-mulher-querida para o conselho tutelar, pois ela "adotara" o filho da empregada (falecida) ilegalmente. E aquele "filho" e aquela "mãe" se adoravam!
Fez isso por pura maldade.
Lá fui eu cair no choro novamente. Em plena praça de alimentação do shopping. (Risos)

Quisera eu que a história retratada no filme Spotlight também fosse só mera ficção...

Fiquem no final, vendo uma lista enorme que vai aparecer. Lerão algo familiar.

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

As sufragistas (Suffragette) - filme

Sufragismo: Referente a sufrágio. Movimento dedicado a estender o direito do voto a mulher. Ficou conhecido como a "primeira onda" do feminismo.
(definição do http://www.dicionarioinformal.com.br/sufragismo/)

Sufrágio: Processo de escolha através do qual os indivíduos selecionados terão o direito ao voto; processo de seleção feito através de uma votação; eleição.
O voto que faz parte de uma eleição. Ação ou efeito de aprovar ou aderir; aprovação ou adesão.

(definição do http://www.dicio.com.br/sufragio/)

Não estamos acostumados com estas palavras, não é mesmo? Mas é algo simples e com que convivemos há tempos já. Faz parte de nossas obrigações cívicas.

Minha avó materna quase morria de ansiedade quando era dia de votar.
Minha sobrinha, quando pequena, entrava conosco, nas sessões, para votar junto.

É um dia especial (não estou dizendo que seja bom ou ruim), independente da qualidade dos candidatos.
E quanto mais amadurecemos, mais temos consciência da importância do ato de votar.

Pois o filme As sufragistas mostra a luta de mulheres, na Inglaterra, no início do século XX, pelo direito a ele: o voto.
Mulheres com todos os seus afazeres (caseiros e de trabalho) e mais a vontade de mudarem suas vidas.

Com vários direitos já adquiridos, mais recursos e melhores condições de vida não ficamos pensando muito em como foi para chegar até aqui.
Filmes como este nos fazem relembrar como é que acontece.
E não é da noite para o dia, nem sem luta.
Teve muita determinação, sacrifício, dor, ousadia, cansaço de abusos.

Convém valorizarmos mais cada vitória.

Acredito que o filme seja mais tocante para as mulheres, mas todos deveriam assisti-lo.
Não é só de voto que se fala. E tudo que aparece ali nos é familiar de alguma forma, quer sejam situações históricas, pessoais ou de pessoas próximas.

Eles, os homens, também aparecem na tela. Nem sempre para apoiar...
Aplausos para os companheiros que realmente amam, respeitam e apoiam suas parceiras nas mais diversas empreitadas, em todos os tempos!

Curiosidade legal foi ler sobre uma das sufragistas (que nem aparece no filme) que sabia jiu-jitsu e ensinou às mulheres, para que pudessem se proteger. Vocês podem ler aqui.

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!