sábado, 21 de março de 2015

Férias 2015 - parte 2

O pessoal do RH da empresa estava me pressionando para escolher a data para tirar o que restava das minhas férias.
Eu, indecisa de quando seria, para onde iria, se iria...
Estava com muita vontade de ir para uma praia novamente (em janeiro eu tinha ido, como comentei aqui  e aqui).
Há quase dois anos fui para Itacaré - BA, como contei aqui e aqui.
Criamos o chamado Grupo dos 7, no Facebook, para juntar a turminha que se conheceu em 2013 lá.
Pois uma paulista largou SP e foi morar em Itacaré e dois mineiros foram para lá, a passeio, quinta-feira passada.
Quando soube que eles iriam, juntei minha vontade de voltar para lá, de ter de tirar férias, de querer ir para praia e de rever o pessoal e comprei passagem.
Pronto: resolvido o "problema" das férias!
Acabei escolhendo a primeira data que coincidisse com a disponibilidade do sistema da empresa e com a ida dos meninos.
Mal sabia eu que era uma das melhores datas para ir. Soube disso quando vi estas manchetes: Temperatura despenca: Maior onda de frio do ano vai chegar ao Sul do país / Outono chega derrubando a temperatura na Região Sul / Massa de ar polar ingressa no RS no fim de semana .
O outono chegou sexta-feira, dia 20/03/15, às 19:45h.
Quem me conhece sabe que corro léguas do frio, se tenho a oportunidade.
Sim, gente, eu sei que esta queda não é nada perto do que vem por aí brevemente, mas ficaram tão bonitinhas minhas passagens entre os dias 22 e 29/03 e a previsão dizendo que esta primeira queda de temperatura acontece entre 22 e 30/03.
Adorei! Parece presente dos céus, sabe?

Bom, nos falamos na volta, se Deus quiser!
Tudo de bom pra vocês também!

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

domingo, 15 de março de 2015

Toastmasters International: sou um dos seus membros

Definição na Wikipédia sobre o que é Toastmasters: é uma organização internacional sem fins lucrativos dedicada à melhoria das competências de comunicação, discurso público e liderança, através de clubes disseminados a nível mundial.

Na empresa onde trabalho, fazemos uso do método, pregado por tal organização, no Comitê de Comunicação e Liderança, no qual se busca, justamente, o desenvolvimento nas competências de comunicação e liderança do funcionário que quiser participar.

Desde 2011/2012, participo deste grupo. E faço a trilha de comunicação.
Achei que uma pessoa que ficava roxa-vermelha-verde e muito nervosa quando ia falar em público (além de achar que se sai melhor escrevendo que falando), deveria aproveitar a oportunidade de praticar e melhorar nessa área.

O primeiro livro que recebemos contém dez projetos. Vejo cada um deles como um desafio diferente e que vai acumulando os conhecimentos, na medida em que vamos aprendendo com os desafios superados.
Explico:
O 1o projeto é para quebrar o gelo. Escolher um assunto bem fácil para apresentar na frente das pessoas do grupo, como por exemplo, falar sobre nós mesmos. Meu título foi: Quem é esta tal de Greice?

No 2o projeto precisamos organizar o discurso, cuidando para colocar uma boa introdução, um bom corpo e uma boa conclusão. O título foi: Jane Austen.

O 3o projeto nos pede para sermos claros no objetivo do nosso discurso: termos um objetivo geral, outro específico e isto tem que ficar claro o tempo todo. O título foi: Você já conhece a Quinta da Regaleira?

Já no 4o projeto temos que usar palavras simples, que as pessoas entendam e temos que descrever algo como se o público estivesse junto conosco, "vendo" aquilo. O título foi: Trilha na Ilha da Madeira.

O desafio do 5o projeto é utilizar o gestual para nos ajudar a contar o que queremos. É o legítimo "o corpo fala". Este título foi: O abraço de Deus.

Acho que o 6o foi o mais difícil, pois tenho um tom de voz alto e costumo mantê-lo num discurso. O projeto pede a variação vocal, que pode ser falar alto e baixo, mas também podemos utilizar pausas, suspiros, imitar alguém falando... O título foi: Itacaré.

O 7o projeto nos pede para falar sobre um assunto que seja pesquisado, mencionando as fontes (confiáveis), imagens (de gráficos ou algo do gênero)... O título desta foi: O poder dos livros.

No 8o projeto temos de usar o apelo visual. Pode ser feita uma apresentação com slides, bem como trazer objetos físicos. Eu me vesti de Mafalda. O título foi: Mafalda.

O 9o nos desafia a persuadir o público, nos mostrando confiantes e com isto, quem sabe, fazê-lo ao menos pensar sobre o assunto proposto. Meu título foi: Reiki.

O último projeto desta fase nos desafia a inspirar a plateia. Mas temos de inspirá-la usando algo que eles próprios estejam passando na vida. O título foi: Tudo tem um porquê.

Cada projeto tem seu tempo: costumamos ter de 5 a 7 minutos para falar (mas pode variar de acordo com o projeto).
Finalizados os 10 primeiros projetos, ganhamos este certificado:
E novos livros para seguir uma trilha avançada de comunicação (e liderança, se for o caso).
Escolhi o livro Special Occasion Speeches, em que terei de fazer 5 brindes, cada um com um desafio diferente.
Fiz o primeiro recentemente: Um brinde a quem merece.
E no meu discurso (tive de 2 a 3 minutos para falar) exaltei os vencedores. Exemplifiquei com duas histórias diferentes: a de um senhor de 85 anos que ingressou na faculdade de Direito, aqui em Porto Alegre, realizando um sonho antigo e um mineiro de 14 anos que acorda todo dia às 2:45h da madrugada, anda 2 horas de mula, caminha 2km e pega um ônibus para estudar, pois sonha em ser Engenheiro Agrônomo.
Adicionei aos vencedores todos os que estavam na sala, pois mesmo com obstáculos menores, tínhamos atravessado alguns para ali estarmos, em busca de uma vitória pessoal.
Agora tenho mais 4 novos projetos aguardando para serem realizados por mim.

Aqui em Porto Alegre, só a Dell e a ADP têm grupos de Toastmasters. E são fechados, ou seja, somente funcionários de tais empresas podem participar.
Uma pena, pois várias pessoas de outros países, que conhecem o trabalho desenvolvido no Toastmasters, nos procuram querendo saber se podem participar enquanto estão aqui em Porto Alegre.
Há grupos abertos, da metodologia, em vários lugares no exterior.
Mas sei que estão trabalhando nesta possibilidade nacionalmente.  

Mencionei o Toastmasters neste outro Escrito da Greice aqui.

Bom, minha dica de hoje é: se tiveres oportunidade de enfrentar uma fraqueza, te joga na experiência! As vitórias dão uma sensação ótima! E fracassos só ocorrem quando a gente desiste.

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

domingo, 8 de março de 2015

Feliz dia das mulheres?

Por trás do Dia Internacional da Mulher está a luta contra a discriminação que havia relacionada a elas.

Havia? Mesmo? Será que já acabou?

Num mundo em que a roupa que usamos é "confundida" com um convite ao estupro...
Num mundo em que um estuprador diz que a culpa de ser estuprada é da mulher que estava na rua de noite...
Num mundo em que uma adolescente recebe a mão de um desconhecido entre suas pernas...
Num mundo em que uma ganhadora do Oscar pede igualdade para mulheres em seu discurso...
A resposta é não!

Nossa luta continua e requer mulheres mais informadas, com mais autoestima, com mais coragem, com mais segurança de ser o que é.
Cuidando para não querermos trocar papeis e ao invés de sermos mulheres donas de si acabarmos virando o que não somos e nem precisamos ser.

Já falei e volto a falar: há lugar para todos, cada um de nós está aqui e agora por um motivo que é só seu.
E o mesmo respeito que queremos conosco precisamos dar ao homem.
Gandhi já dizia para sermos a mudança que queremos ver no mundo.
A mudança começa em nós mesmos. E nossos exemplos, gestos e atitudes valem mais que palavras.
Façamos de cada dia um avanço nas vidas das pessoas que estão ao nosso redor porque nós próprias estamos melhores.

Todo dia é dia de sermos mulheres poderosas!

terça-feira, 3 de março de 2015

50 anos de Noviça Rebelde

Já viram Noviça Rebelde?
Ou ao menos já ouviram falar deste filme?

É um clássico! Adoro algumas partes em especial: quando as crianças ficam com medo da chuva e a governanta começa a dizer para pensarem em coisas boas, que gostem, para passar o medo; a hora da música Edelweiss; a hora que as crianças estão brincando no meio das árvores, com roupas feitas de cortinas (que a governanta tinha feito), e o pai delas passa de carro e não acredita no que está vendo, além das clássicas cenas das canções nas montanhas.

Conta a história de uma noviça que foi ser governanta na casa de um viúvo militar que tem 7 filhos e que costumam aprontar com as governantas que aparecem.
No entanto, ela é a primeira das que não dá tanta importância às artes das crianças e até as acoberta, evitando punições que viriam do pai delas.
Dessa maneira ela vai conquistando a todos na casa. Todos mesmo!

O filme tem algumas músicas que também viraram clássicas.
Estreou no dia 02/03/1965, então, ontem, completou 50 anos. Idade esta que foi homenageada em grandíssimo estilo por ninguém menos que Lady Gaga, que ganhou meu respeito pela apresentação que fez durante a celebração do Oscar 2015.
Foi um dos momentos mais lindos da noite. Com direito a abraço da própria atriz de Noviça Rebelde: Julie Andrews - agora com 79 anos - linda.
A Lady Gaga, cantando no Oscar (trechinhos de The Sound of Music, My Favorite Things, Edelweiss e Climb Ev'ry Mountain), pode ser vista aqui.

Lendo sobre este assunto no jornal Zero Hora e no site da revista Rolling Stones, soube de algumas curiosidades:
- a atriz Julie Andrews não queria aceitar o convite para ser a governanta da família Von Trapp, pois achava que era um papel muito semelhante ao de Mary Poppins, que havia sido feito recentemente por ela

- o ator, Christopher Plummer, que era o patriarca da família Von Trapp não queria participar do filme: chamava-o de "The Sound of Mucus" (O som do muco) (uma das músicas do filme chama-se "The Sound of Music"), odiou cantar a música Edelweiss (que eu ADORO!!!! Que decepção...), detestou atuar ao lado de Julie e confessou que estava bêbado durante a filmagem da sequência no festival de música (fala sério...pra quê isso?)

- no filme, o pai das crianças é super severo (oficial da marinha austríaca) e na realidade ele não era tão severo assim

- na realidade a casa da família era grande e confortável e tomou dimensões mais exageradas no filme

- no filme, a família está fazendo uma apresentação de um número artístico de música e acaba fugindo a pé para a Suíça. Na verdade, eles foram até a estação ferroviária local e pegaram um trem para a Itália primeiro

- o filme ganhou 5 Oscar em 1966: melhor filme, diretor, montagem, som e trilha sonora

- também foi indicado, mas não levou, nas categorias de melhor atriz (Julie Andrews), melhor atriz coadjuvante (Peggy Wood), melhor fotografia, melhor direção de arte e melhor figurino

- o filme desbancou ...E o Vento Levou (de 1939) na bilheteria. Ajustado a valores atuais, o filme tem a terceira maior bilheteria da história nos EUA e a quinta em todo o mundo

- a trilha sonora passou 70 semanas em primeiro lugar nas paradas americanas, foi o álbum mais vendido no Reino Unido durante 1965, 1966 e 1968, e o segundo mais vendido de toda aquela década

- antes do sucesso no cinema, a história tinha ido pra Broadway, em 1959

- também fizeram outros filmes antes da versão norte-americana: A Família Trapp (1956) e Família Trapp na América (1958), que fizeram sucesso na Europa germânica e chamaram a atenção dos produtores norte-americanos

- A Noviça Rebelde é baseado no livro The Story of the Trapp Family Singers, em que Maria von Trapp (1905 — 1987) conta a história de sua família, obrigada a fugir da Áustria depois da anexação do país pela Alemanha, em 1938, devido à postura antinazista do patriarca Georg Ludwig von Trapp (1880 — 1947)

- os Von Trapp começaram a cantar em público para ganhar dinheiro (já que a família enfrentava problemas financeiros com a depressão mundial de 1930). Ficaram famosos. O patriarca ficava constrangido com a situação.

Eu, apesar das decepções, gostei de saber dessas curiosidades.
Para quem ainda não viu e gosta de filmes do estilo, recomendo que veja.
Quem sabe o vídeo da Lady Gaga não deu o empurrãozinho que faltava para isso acontecer, não é?

De qualquer forma, muito obrigada por terem vindo atá aqui.
Namastê!

domingo, 1 de março de 2015

Filmes de fevereiro

Hoje listo o que vi em fevereiro. Como de costume, tentando não revelar nada que os impeça de serem surpreendidos ao verem tais filmes.

Mulher de preto 2 - Anjo da morte
Sim. Gosto de filmes de terror.
Vi o primeiro Mulher de preto (em 2012) e gostei. Este segundo é assustador, mas não achei nada de mais. É época de guerra, uma turma de crianças refugia-se numa casa isolada e...mal assombrada.
Coisas acontecem até que se dêem conta de que existe uma criatura sinistra espreitando-os. Há luta pela sobrevivência de algumas pessoas.

Caminhos da floresta
Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e o pé de feijão, Rapunzel e mais personagens estão neste filme que é meio musical, ou seja, há cantorias, mas não é o tempo todo.
É uma mistura de personagens por causa de uma bruxa que joga um feitiço num casal de padeiros que quer ter filhos. Eles terão de satisfazer exigências da bruxa, até determinado prazo, para que o feitiço seja desfeito. E isto engloba os personagens dos contos de fada.
Falando assim, pode parecer um filme infantilizado, mas não é.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante, com Meryl Streep, Melhor Design de Produção e Melhor Figurino.

Busca implacável 3
Este é de ação. Tentam incriminar o Liam Neeson, que é um ex-agente da CIA, de um assassinato. Ele passa o filme tentando provar a inocência e proteger o que lhe resta da família.
(Detalhe: na casa de um bandido tem uma escadaria linda e maravilhosa, tipo sonho de consumo.)

O jogo da imitação
Baseado em fatos reais sobre a vida de Alan Turing, que contribuiu enormemente para termos nossos computadores amados de hoje em dia, além de ter tido um papel importante na Segunda Guerra Mundial.
Maravilhoso ver sua genialidade durante o filme, mas ao mesmo tempo vemos uma pessoa solitária, introvertida, com dificuldade de relacionar-se com os outros e que enfrentou problemas na sua vida.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, com Benedict Cumbertatch, Melhor Atriz Coadjuvante com Keira Knightley, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Design de Produção, Melhor Trilha Sonora.
Ganhou o de Melhor Roteiro Adaptado.

Whiplash - Em busca da perfeição
Fiquei nervosa com este...e o título é o filme: uma busca da perfeição. Mostra a vida de um baterista dedicado que procura cair nas graças de um professor super exigente.
Acho que é super indicado para quem gosta de jazz e de bateria.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor filme, Melhor Ator Coadjuvante, com JK Simmons, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Mixagem de Som.
Ganhou o de Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som.

Mr. Turner
Como é filme de época, fiquei com vontade de ver assim que soube que ia passar.
É sobre a vida do pintor inglês J.M.W. Turner. Filme parado, mas temos paisagens bonitas, ambientação da época (início do século XIX), vemos como funcionavam algumas coisas (inclusive relacionadas ao meio artístico), como o Mr. Turner era, características de suas obras.
Concorreu ao Oscar de 2015 na categoria de Melhor Fotografia, Melhor Design de Produção, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora.

Dois dias, uma noite
Filme belga e beeem contemporâneo. Mostra uma funcionária de uma empresa que vai ser demitida porque seus colegas optaram por receber um bônus ao invés de mantê-la empregada. E daí vem a luta dela (que mostra fragilidade em sua vida), batendo de porta em porta, tentando reverter a situação.
É uma retratação de uma realidade e que nos faz pensar sobre como agiríamos estando de um lado ou de outro da situação.
Concorreu ao Oscar de 2015 na categoria de Melhor Atriz com Marion Cotillard.

Selma - Uma luta pela igualdade
Ai...o que dizer da crueldade que o racismo pode causar? Chorei, fiquei indignada, pensativa e achando que todo mundo tinha que ver o filme.
Mostra um pedacinho da vida de Martin Luther King. É interessante saber como ele era, os bastidores da vida e de acontecimentos históricos. E, curiosidade minha antes de ter visto o filme, o nome do filme é o nome de uma cidade.
Concorreu ao Oscar de 2015 na categoria de Melhor Filme e Melhor Canção.
Ganhou o de Melhor Canção, que pode ser vista aqui.

A casa dos mortos
Filme de terror. E, como bem observou um amigo meu, não aparece a cara de nenhuma criatura. Mal e mal, alguns vultos. Mas é assustador, me arrepiei, só não traz grandes novidades. Pelo contrário.

Corações de ferro
Filme de guerra, com o Brad Pitt. Aqui podemos ver bravura, ingenuidade, fim da inocência, fragilidade da vida, fé, liderança, cumprimento do dever, união. E guerra é guerra. Tem sangue, mortes, sofrimento. Apesar de ter o Brad Pitt no elenco, o protagonista acaba sendo um jovem recruta chamado Norman.

Nebraska
É basicamente a relação de um pai com um filho. Aventuras de um pai idoso, com problemas de saúde, em busca de um suposto prêmio em dinheiro e que seu filho acaba decidindo ajudar. Durante o filme vamos entendendo um pouco mais do comportamento dos personagens.
Esperava mais do filme, confesso. Mas quem teve, tem ou ainda terá pai idoso pode se identificar com a situação toda.
É em preto e branco e a produção é de 2013. Queria ter visto quando passou nos cinemas, mas ficou uma semana em cartaz, acho. Não deu tempo pra mim.

The Internet's Own Boy: The Story of Aaron Swartz
Lendo uma publicação antiga de Vanessa Nunes (que assina a coluna Tecnologia na Cabeça, publicada às quartas-feiras no jornal Zero Hora), descobri este documentário que pode ser visto aqui.
Conta a história do jovem Aaron Swartz. Um gênio da informática que fez muito em pouco tempo e nos últimos anos de vida lutou pela distribuição gratuita do conhecimento que existe na internet.
Acabou sendo preso e julgado de maneira rígida demais para o que fez. Seus feitos e protestos, que sempre foram em prol da sociedade, parece que não foram fortes o suficiente para ter mobilizado mais pessoas a seu favor (o mundo todo) e ter levado adiante seus projetos.
Chorei. Triste de ver a sequência dos fatos. Merece ser visto por todo mundo.

Sniper americano
Baseado em fatos reais, conta a história do maior franco-atirador americano que atuou na guerra do Iraque. O papel dele era proteger seus colegas militares enquanto saíam em missão atrás de guerrilheiros.
Mostra o lado nada fácil de uma guerra, do desequilíbrio emocional que afeta quem participou de uma. Também podemos acompanhar o lado familiar desmoronando enquanto ele vai e vem das missões de trabalho.
Não sabia do final e me surpreendi.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator com Bradley Cooper, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
Ganhou o de Melhor Edição de Som.

Cinquenta tons de cinza
Muito já foi falado sobre o livro e o filme, né?
Li o primeiro livro da trilogia. Achei picante, mas é uma história de amor. Vi o filme e prefiro 1000 vezes o livro. Bem mais detalhes, bem mais "quente".
Como li o livro, me achei fácil no filme. Não sei se quem não leu o livro conseguiu se encontrar facilmente (mas acho que sim).
Trilha sonora bem legal (uma das mais vendidas até agora) e algo que me chamou a atenção foi que sorri bastante acompanhando o desenrolar da história entre Anastasia e Christian. Talvez por já conhecer a sequência dos fatos, talvez pelos diálogos, talvez pelas surpresas que o Christian faz à Ana.
Dizem que haverá continuação. O final deste primeiro filme deixa um prato cheio para que isso aconteça.
Lembro que quando li o primeiro livro fiquei com vontade de ler os outros. Desanimei porque os comentários são meio unânimes (o melhor é o primeiro) e pouco convidativos.

Amor sem escalas
Filme de 2009, com George Clooney sendo alguém que viaja quase o ano inteiro fazendo demissões em empresas. Ele tem suas convicções, adora a vida que leva e não quer se apegar até que conhece uma mulher que o faz repensar a vida.
Traz uma realidade bem atual, tanto em assuntos de trabalho quanto de relacionamentos.
É a segunda vez que vejo e lembro que não tinha gostado do desfecho desde a primeira vez.

Um santo vizinho
Chorei. Podem me chamar de manteiga derretida (risos).
Um veterano de guerra ganha uma mãe recém separada e seu filho adotivo como vizinhos. Precisando de dinheiro e por força das circunstâncias, o veterano se oferece para ser babá do menino enquanto a mãe trabalha. Acontece que o veterano não deixa de fazer o que costuma fazer enquanto está com o menino e o leva à corrida de cavalos para fazer apostas, a bares, o ensina a brigar para defender-se de outros garotos da escola e tudo isso complica a vida da mãe na hora de lutar pela guarda do filho.
O menino é um fofo.

À prova de fogo
Produção de 2008.
Duas pessoas completamente diferentes, desconhecidas entre si e em momentos diferentes comentaram (e bem) sobre este filme. Achei que deveria ver e tirar minhas conclusões.
Traz um casal em plena crise conjugal e logo nota-se a falta de sincronia entre eles e o por quê de estarem tão afastados um do outro.
Quando a esposa pede o divórcio, entra a sábia tentativa de ajuda do pai do marido. Ele oferece um caderno/diário/livro chamado de O desafio de amar ao filho, para tentar recuperar seu casamento. São 40 tarefas a serem feitas, uma por dia.
A jornada é árdua. Ambos estão machucados emocionalmente.
O filme fala em Deus, em Jesus Cristo, em Bíblia. Deixa mensagens maravilhosas. Chorei.
E descobri que o livro realmente existe para ser praticado por casais, como dá pra ver aqui.   

Só complementando a lista de vencedores do Oscar 2015:
Melhor figurino - O Grande Hotel Budapeste
Melhor cabelo e maquiagem -  O Grande Hotel Budapeste
Melhor filme estrangeiro - Ida
Melhor curta de ficção - The Phone Call
Melhor documentário curta-metragem - Crisis Hotline: Veterans Press 1
Melhor atriz coadjuvante - Patricia Arquette, em "Boyhood - Da Infância à Juventude"    
Melhores efeitos visuais - Interestelar
Melhor curta de animação - O Banquete
Melhor longa de animação - Operação Big Hero
Melhor desenho de produção - O Grande Hotel Budapeste
Melhor fotografia - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor documentário - Citizenfour
Melhor trilha sonora original - O Grande Hotel Budapeste
Melhor roteiro original - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor direção - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor ator - Eddie Redmayne, em "A Teoria de Tudo"
Melhor atriz - Julianne Moore, em "Para Sempre Alice"
Melhor filme - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)