domingo, 14 de julho de 2013

Ando apaixonada

É, não adianta...tento esconder, tento não comentar, mas acabo "dando com a língua nos dentes".
Quando isto acontece, rapidamente já peço para que o meu ouvinte esqueça o que acabei de dizer.
Eu me apaixonei. Mas não quer dizer que vá acontecer o mesmo com os outros.
Mesmo assim, decidi que quero compartilhar minha nova paixão.
Fazia anos que não me apaixonava deste jeito por um filme.
O primeiro foi Orgulho e preconceito, que já falei em outra ocasião. E lá se vão mais de 20 anos.
Eis que fui ao cinema ver Antes da meia noite, filme que encerra uma trilogia que nunca tinha ouvido falar (composta também pelos filmes Antes do amanhecer (o primeiro) e Antes do por do sol (o segundo)).
Acabei vendo todos, do fim pro começo. Vi o último (se passa na Grécia): achei interessante, vi o segundo (se passa na França): adorei e vi o primeiro (se passa em Viena). E vi todos novamente.
Senti que estava apaixonada por esta história.
Orgulho e preconceito é um filme de época, e adoro isto! Bailes, vestidos compridos, cavalos, carruagens, recato, amores proibidos, etc.
Já, esta trilogia, mostra uma história bem mais atual. Muito mais perto da minha vida. Linguagem atual. Comportamentos, emoções, problemas muito comuns de se ver por aí.
Todos os três filmes são de MUITO diálogo. Que acontecem basicamente entre os dois personagens principais: Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy).
Que eu lembre, são os filmes com mais diálogo que já vi em todos os tempos. E este é um dos motivos pelos quais digo para meus amigos esquecerem que falei bem dos filmes. Nem todo mundo gosta e aguenta filmes assim.
Mas são diálogos legais. Há brincadeiras, há coisas sérias, há frases de efeito...tem de tudo!
Várias aflições, conflitos, situações que são muito parecidas com o que vivemos ou com que alguém que conhecemos passou.
Mais que isto não posso contar dos filmes, pois corro o risco de acabar falando demais.
Bom, se fores capaz de experimentar coisas, se ficaste com certa curiosidade, sugiro que vejas a trilogia.
Senão, só ficas sabendo que, depois de anos, ando apaixonada por mais uma história.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Uma declaração de amor

Para quem ainda não sabe, a atriz Angelina Jolie, que acho linda, é casada com o também lindo Brad Pitt.
Foi divulgado, na imprensa, que ela tirou os seios para evitar o desenvolvimento de câncer. (Que fique claro que não concordo com o que ela fez, mas isto é outra história.)
Não sei se foi por isto, se foi antes ou depois da cirurgia que ela ficou mal, como o Brad Pitt comenta, mas ela passou por maus bocados.
Eis que um marido atento e com atitude resolveu virar o jogo. Ele conta muito melhor nesta carta que escreveu para uma revista egípcia:
“Minha esposa ficou doente. Ela estava constantemente nervosa por causa de problemas no trabalho, vida pessoal, suas falhas e problemas com as crianças. Ela perdeu 13 quilos e pesava cerca de 40 aos 35 anos. Ela ficou muito magra e estava constantemente chorando. Ela não era uma mulher feliz. Ela sofria de constantes dores de cabeça, no coração e tensão muscular nas costas e nas costelas. Ela não dormia bem, pegava no sono apenas de manhã e ficava cansada rapidamente durante o dia. Nossa relação estava prestes a chegar ao fim. Sua beleza a estava deixando, ela tinha olheiras, cabelo embaraçado, e parou de se cuidar. Ela se recusou a gravar filmes e aceitar papéis. Eu perdi a esperança e pensei que nós iríamos nos divorciar... 
Mas então eu decidi agir. Afinal, eu estava com a mulher mais bonita do mundo. Ela é ideal para mais da metade dos homens e mulheres do planeta, e eu era o único que tinha permissão de dormir ao lado dela e abraçá-la. Eu comecei a mimá-la com flores, beijos e elogios. Surpreendia-a e agradava-a a cada minuto. Dei vários presentes e vivi apenas para ela. Falei em público a respeito dela. Ligava todos os assuntos a ela. Eu a elogiava na frente dela e de nossos amigos em comum.
Você não vai acreditar, mas ela floresceu. Ela se tornou uma pessoa ainda melhor do que antes. Ela ganhou peso, não estava mais nervosa e começou a me amar mais do que nunca. Eu não tinha ideia de que ela poderia me amar TANTO assim. E eu percebi uma coisa: a mulher é o reflexo de seu homem”.
O que consigo concluir disto, que sequer necessita de comentários:
- doença não discrimina ninguém;
- as aparências podem enganar;
- não se deve julgar ninguém;
- tratar bem faz milagres (aos outros e a si mesmo);
- o ser humano gosta de sentir-se especial;
- nós temos o poder de mudar uma vida e a nossa também;
- temos que investir no que vale a pena, não entregar os pontos até ter tentado fazer alguma coisa para salvar uma situação;
- não reclamar, fazer;
- se o resultado não está agradando, fazer algo diferente para conseguir outro resultado;
- o amor requer dedicação, atenção, parceria, companheirismo, apoio;
- dar o exemplo e esperar, que o retorno virá;
- podemos estender essa prática, não restringí-la somente ao parceiro ou parceira.

Bem, redundante dizer que achei, o que ele fez, fantástico, inspirador e que espero que contagie muita gente.
Nossa vida está repleta de oportunidades para amarmos. Desejo que os dias de cada um tragam a percepção de cada uma delas.
E que ajamos no sentido de dar e receber esse amor.