sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Aparar arestas




Vi um filme em que uma mulher percebe que seu relacionamento com o pai é muito ruim e ela tenta reverter a situação tentando aproximar-se dele, na marra, mas isto não dá muito certo.
Ela acaba metendo-se num mal entendido e vai parar numa delegacia.
Quem a busca é seu pai. Ele diz a ela que tinha feito questão de ir buscá-la (ela aguardava sua mãe).
Em seguida, ele ligou o rádio do carro e a canção a fez recordar de uma cena da vida dela, adolescente, super irritada por causa do corte de cabelo, envergonhada por poder ser vista, por sua turma, no carro de seu pai, maquinando maldades para que as coisas não funcionassem bem para outras meninas, já que ela não se daria bem...enfim, o retrato de uma pessoa fútil, invejosa e mau agradecida.
E então ela dá-se conta de como já maltratou seu pai, de quanto o afastou...
Ela pede desculpas...ele aceita!
Na sequência, aparece ela conversando com o porteiro do seu prédio e o indaga se ele tem filhos (e ele tem uma filha) e se já disse que a ama hoje.
O pai, que ela estava esperando, chega e trás um pouco do sorvete que ela gosta. Enfim, estão beeeem mais próximos que no início do filme.
E o porteiro.....pegou o celular para ligar para sua filha.

Fiquei pensando nas coisas que a gente pode ter feito ou dito ou deixado nas entrelinhas sem nos darmos conta de que machucamos alguém, de que afastamos pessoas, de que magoamos...
Se tiver acontecido algo assim com um de vocês, por favor, façam-me saber e se eu puder consertar, tentarei!

2 comentários:

  1. Texto muito legal e que me fez pensar... Com certeza todos nós já magoamos muitas pessoas . Na maioria das vezes , sem querer , mas nunca é tarde para mudar de atitude.

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