segunda-feira, 9 de junho de 2014

Linha de chegada

8 semanas passaram. Rapidamente, se me permitem dizer.
Acabou-se a competição, entre mulheres da empresa que trabalho, para ver qual equipe conseguiria dar mais passos durante esse período aí.
De novata no assunto, agora já posso dar uns pitacos ao falar de pedômetro e de 10.000 passos diários.
(Meu primeiro post sobre o assunto está neste link aqui.)

Algumas observações que fiz durante a experiência:
1) como disse anteriormente, nem sempre o pedômetro funcionou corretamente. Não entendi qual era o problema. Muitas (muitas mesmo) vezes tive que usá-lo pendurado no sutiã, pois na cintura da calça não contabilizava os passos com precisão.

2) dependendo da roupa que se coloque, o pedômetro chama a atenção. O que conflitua quando o que se quer é que ele seja uma presença sutil.

3) meu pedômetro faz barulho ao caminhar com ele. Não é um escândalo, mas quem caminha, escuta.

4) às vezes escolhia uma roupa sem lembrar que tinha que levar em conta o pedômetro.Teve vez que troquei de roupa por causa dele.

5) muitas vezes abdiquei de usar determinado sapato (principalmente os com salto) porque lembrava que iria caminhar o máximo que pudesse.

6) forçar caminhadas em dias seguidos, às vezes foi sentido pelo corpo e ele "reclamou".

7) fazer 10.000 passos diários é mais difícil do que imaginava. Fiquei mais na casa dos 6.000 ou 7.000 passos (mas quando acontece é uma vitória!).

8) nem sempre consegui caminhar uma quantidade razoável de passos. Há dias em que temos um dia inteiro em algum evento, assistindo palestras ou reuniões. Ou a escolha do fim de semana é ver filmes seguidos no cinema. Ou chove...

9) em dias frios, como começou a ter nas últimas semanas da competição, o pedômetro é friozinho num primeiro contato com o corpo (para uma friorenta, como eu, isso é relevante).

10) uma vez participante de um evento desses, acho que sempre ficam "marcas": presto mais atenção nos esforços físicos que posso fazer (utilizar mais escadas, caminhar para alguns lugares ao invés de pegar um meio de locomoção, etc).

11) fazer 10.000 passos diários passa a ser um objetivo.

12) não aconteceu comigo, mas é uma forma de confraternizar enquanto se faz a caminhada.

13) houve contato com pessoas conhecidas e desconhecidas em função da competição. Havia brasileiras, americanas e indianas envolvidas.

14) também faço yoga e não sei se é isto, se foram os 10.000 passos ou ambos, mas tenho sentido um fôlego melhor ao subir escadas.

15) nestas 8 semanas que se passaram, apareceram alguns artigos sobre a importância de nos exercitarmos, de fazermos intervalos no trabalho mais sentado (como é meu caso na frente do computador o dia todo), sobre os 10.000 passos.
 
A equipe em que eu estava acabou ficando em primeiro lugar (viva nós!!!), mas certamente é muito mérito de uma colega brasileira, que é atleta, e à organizadora do evento (que também fazia bonito nos 10.000 passos).

Conclusão: mexam-se sempre que puderem e tiverem condições. E podemos fazer isto de muitas formas.
Quando estiver chato de caminhar atééééééé aquele restaurante, levantar para pegar algo necessário e que foi esquecido na primeira caminhada até o quarto, descer e subir as escadas por causa de uma correspondência...pensem que é uma oportunidade para dar alguns passos a mais no dia de vocês.
Arranjem desculpas para fazer isso mais vezes. Acho que vai ser bom!

2 comentários:

  1. Deve ter sido uma experiência bem interessante! Parabéns!

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    1. Interessantíssima! Aprendi coisas, vivi emoções diferentes, abri horizontes! Muito obrigada!!

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