quinta-feira, 19 de junho de 2014

A química da vida

Como explicar as relações que acabam? Conviveu-se bem com alguém, o tempo passou, algo aconteceu, mudou e, por fim, sente-se raiva da mesma pessoa que anteriormente nos encantou.
E as relações que nem começam? Só de olhar uma pessoa, se quer distância dela.

Uma vez me disseram que é tudo uma questão de química.
Vamos pensar que somos mais um elemento químico da tabela periódica e a combinação entre algumas pessoas pode não dar certo. Repelem-se, explodem, qualquer coisa do tipo. Simples assim.

Mas não é sobre isso que quero falar.
Aliás, é de uma situação exatamente oposta: alguém que gosta de ti de maneira totalmente gratuita. Do nada. De repente.
Tenho uma pessoa assim na minha vida.
Temos pouquíssimo contato, vivemos há muitos anos próximas uma da outra, nem sempre o bem querer foi dito (então não sei se já era sentido)...
Sei que, de uns anos pra cá, quando ela me enxerga, ela quer dar e receber beijo, me chama de "minha guriazinha" (na falta de saber ou lembrar meu nome), já disse várias que gosta muito de mim.
Pensei, pensei, pensei sobre isso, tentando identificar o momento em que algo especial tenha acontecido para todo esse carinho que ela tem comigo. Que tenha sido solícita com ela, que tenhamos conversado sobre algo mais significativo. Mas não cheguei à conclusão alguma.
Deve ser a tal da química novamente.
Sei dizer que o carinho dela me faz bem. Meu ser (elemento químico) reage bem a isso: viramos um composto de alegria e amor.

Além das vezes que nos encontramos, de vez em quando ela prepara uns quitutes e manda para mim. Na foto, as últimas empadinhas de frango que fez para se distrair na hora do jogo entre Brasil e Croácia na Copa do Mundo. DE-LI-CI-O-SAS!!!

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