quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pride and Prejudice


Há muito tempo atrás (e acho que isto me leva aos anos 80, na minha adolescência), vi algumas minisséries da BBC, num canal aberto da televisão: A Tulipa Negra, Madame Bovary, Orgulho e Preconceito...
Este último título foi bem marcante: apaixonei-me pela história!
Acho que sempre gostei de histórias de época. São lindas aquelas roupas, aqueles castelos ou casarões, aqueles bons caracteres, aquelas palavras de honra, aqueles amores contidos e/ou avassaladores, aquela fidelidade, aquela espera durante o tempo que fosse necessário.
Aqueles bailes, aquelas danças, aqueles encontros que eram uma das únicas oportunidades de uma troca de olhares, de uma ligeira troca de palavras.
Pois bem, Orgulho e Preconceito traz as características do final do século XVIII e início do XIX.
Alguns anos depois de tê-lo visto, ganhei o livro. E o li com muito carinho, aos poucos, como quem não quer acordar de um sonho bom.
Ali por 2006, fomos presenteados com uma nova versão no cinema.
Nem acreditei quando soube. E lá me fui, sozinha, curtir minha amada história.
E as minhas lembranças de Miss Elizabeth Bennet, Miss Jane Bennet, Mr. Darcy e Mr. Bingley reavivaram-se.
Na primeira vez em que foi escrito, Orgulho e Preconceito era "First Impressions" (Primeiras Impressões), que é exatamente o que um "pré-conceito" é.
E, apesar de já ter passado dois séculos desde sua concepção, a história do livro é muito atual.
Quem de nós não tem uma história envolvendo orgulho e outra, preconceito?

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