quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Um amor de verão

Já ouvimos em música.
Já lemos em textos.
Já escutamos histórias.
Já vivemos, também, as nossas próprias.

Por que acontece no verão?
Deve ser porque costuma ser nosso período de férias mais longo.
Deve ser porque muita gente aproveita o ensejo para viajar.
Deve ser porque lugares, como praias, costumam oferecer tudo o que queremos na estação.

E pode calhar de que aquela pessoa, que vai te tocar o coração, também esteja de férias.
Também esteja viajando.
Também vá para uma praia.

A mesma praia.

Foi o que aconteceu comigo.

Ele veio, chegou sem camisa e também sem muita cerimônia.
Foi entrando sem sequer ter sido convidado.
Está certo. A porta estava aberta, mas ele tinha um sorriso tão lindo no rosto, que faria com que qualquer porta se abrisse.

E naquele instante, naquela tarde de verão, com o radiante sol por testemunha, fui fisgada.
Confesso não ter feito o menor esforço para impedir qualquer envolvimento emocional.
Já era tarde demais...
Estava entregue...

E daí, vê-lo de manhã, de tarde, de noite...
Acompanhar seu desfile para lá e para cá...
Encontrá-lo na praia...
Cuidá-lo, mesmo de longe...
Era colírio para meus olhos e alimento para meu coração.

Ah, o amor...contenta-se com tão pouco...
Afinal de contas, o resultado do curto período (suspiro) de convivência não foi grande coisa, para alguém de fora da nossa história.
Mas aqueles três beijos, dois abraços e três colos significaram muito para mim!

Saudade, meu amorzinho!
Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

2 comentários:

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