quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Responsabilidade minha, nossa

Dia desses, dando uma olhada no Facebook, fiquei curiosa com o que uma amiga havia curtido: era um vídeo que falava sobre recaídas.
(Quem nunca?)
São duas gurias (uma brasileira e uma argentina) que falam.
Uma das coisas que me chamou atenção, no vídeo, foi na hora em que falaram de quando somos crianças e nos machucamos ao esbarrar numa mesa, por exemplo, e vem um adulto e diz que a mesa é boba, feia e que se intrometeu no nosso caminho.

É bem assim, não é? Ou seja, a culpa fica sendo totalmente da mesa, do outro.
A criança não aprende que foi ela quem agiu errado e terá de mudar sua trajetória para que não mais ocorra a trombada na mesa.
Aprende, sim, a culpar coisas externas quando algo acontece.
E um aprendizado desses, na infância, repetidas vezes, vira verdade nas nossas mentes. Crença profunda e enraizada.
E aí fica fácil, não? Sou de um jeito, as coisas acontecem comigo, eu sou a vítima. Não tenho nada a fazer.
Em nenhum momento surge a ideia de fazer uma avaliação pessoal.

Meu lado emocional provocar uma doença? NUNCA! Que ridículo pensar isto...
Meu funcionamento, meu jeito de ser, minhas crenças, meus pensamentos do dia todo, minha fala não têm importância alguma.
Se algo indesejado me acontece, sou vítima e pronto. O problema não sou eu. O mundo é que está contra mim.

Errado, minha gente!
Aprendi e acredito nisto: somos capazes de muitas coisas com nosso cérebro, inclusive a loucura de produzir doenças em nós mesmos.
"Ai, Greice...como é que eu vou querer, em sã consciência, ficar doente?"
Isso não acontece assim, de maneira tão consciente, e sim através de nossos comportamentos, crenças, emoções que fazemos questão de manter, mesmo que a gente saiba que não nos fazem bem.
Meu jeito, minha fala, as coisas e pessoas com que(m) me cerco, me afetam sim.
Se somos afetados por coisas que nem temos ideia (pois tudo é energia, energia não encontra muitos obstáculos para fluir e tudo está interligado neste mundo), imagina se não seremos afetados por tudo com que convivemos diretamente.

As coisas ruins acontecem nas nossas vidas porque temos que aprender uma lição e mudar.
E quando isto ocorre, seria de bom tom parar para pensar em como e por que pudemos causar aquilo.
Sim. Nós mesmos. Somos responsáveis pelo que nos acontece.
Alguma mensagem, um significado há.
E se não aprendemos, teremos repetições de acontecimentos em nossas vidas. Para quê? Para ver se uma hora a gente aprende.

Acredito tanto que Deus nos fez completos, com todas as respostas dentro de nós mesmos!
Mas há que ter coragem de buscá-las.

Para terem uma ideia, sobre doenças serem resultado de nossas emoções: http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=30175

Muito obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

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