terça-feira, 4 de março de 2014

Philomena - filme

Pablo Picasso - Cabeza de mujer llorando com pañuelo (III)
Ai, como é delicado o certo e o errado...
Um absurdo para mim pode ser o correto a se fazer, aos olhos do meu próximo (e vice-versa).
Ambos estaremos certos, segundo nossos próprios ângulos de visão.

Numa época em que engravidar e ser mãe solteira significava morrer para a vida, Philomena teve seu bebê dentro de um convento, católico e irlandês, do jeito que foi possível.
Mas tanto a ela quanto a outras meninas, na mesma situação, o exercício da maternidade foi impedido.
Uma hora por dia era o tempo que dispunham para com seus filhos ficarem.
Fato que se repetia até não haver mais filho, até que aquelas crianças, que já tinham mães mortas-vivas, fossem adotadas por outra família.
Qualquer dor que alguém ousar imaginar não deve alcançar a magnitude sentida em cada coração partido dessas meninas.
E isto foi somente o começo do sofrimento contado no filme Philomena, que concorreu ao Oscar 2014.
Ela passou a vida toda procurando seu filho, mas foi com a ajuda de um jornalista que revelações mais concretas tiraram os véus do horizonte que não se via.
E cada uma delas vai nos jogando em meio a reflexões sobre julgamento, verdade, esperança, perdão, amor, fidelidade...
E é interessante ver as diferentes reações do jornalista e da Philomena frente a elas. 

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