domingo, 30 de dezembro de 2012

Entre o amor e a paixão


Título e tema de um filme que vi dia desses e que me fez sorrir, me emocionar e pensar.
Tive poucos namorados, mas durante o pouco tempo com eles era suficiente estar com eles. Outros não me importavam.
No filme, a mulher (jeito de menina) estava casada há 5 anos. Nunca cheguei nesta marca namorando, então não posso dar depoimento. Mas esta questão intriga-me muito. Podemos gostar de duas pessoas ao mesmo tempo?
Quando isto acontece, ainda se gosta do mesmo jeito que se gostava da primeira pessoa?
E o que fazer caso aconteça? Ter vida dupla? Acabar com a primeira e ver o porquê que a outra nos chamou atenção? Afastar-se da segunda para permanecer fiel à primeira?
Acho um dilema (sim, é uma libriana falando) nada fácil de resolver.
Não é um filme que recomendo, apesar de não "desrecomendá-lo". É que tocou num ponto que é suscetível de acontecer com qualquer pessoa, acho eu, e cuja solução não há muito certo ou errado, só acho que a minha liberdade de escolha vai até onde começa a do outro.
E, na minha vida ideal, quero conhecer a pessoa certa, feita, encomendada, perfeita para mim e vice versa, de modo a lamentar por personagens de filmes, mas manter distância deste tipo de situação.




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