Adorei o müsli com iogurte que comi no café da manhã do hotel...de-lí-cia!!!
Acabamos saindo mais tarde que o previsto. Mas uma coisa era certa: era dia de fazer trilha.
Antes de sair de Porto Alegre, comprei um tênis apropriado para caminhadas deste tipo.
Ei-lo, em outra ocasião...
Chegamos no ponto de partida: Ribeiro Frio. Íamos até Portela. E depois, voltar.
E começamos: chão batido, vegetação em volta, neblina em alguns pontos, levada indicando-nos o caminho a seguir (uma água correndo, num tipo de valeta, durante todo o percurso), trechos largos, trechos estreitos, penhascos, cascatinhas, rochas, visuais de morros, de céu, de mar, de tempos em tempos, conforme andávamos e a vegetação abria-se para nos dar o prazer de ver toda aquela exuberância!
Muito lindo!!!
Encontramos alguns outros caminhantes no meio do caminho. Uns indo na mesma direção que nós, outros, na direção oposta.
Era tempo de aproveitarmos tudo isto e desbravarmos a trilha (fácil de ser seguida).
Digo isto porque, depois de completar todos os 11 km e parar para almoçar, partimos para a volta, fazendo o mesmo percurso: mais 11 km! E foi tudo bem diferente....
Cachorro que apareceu perto de onde paramos pra almoçar. Coisa mais querida!!!
A trilha é, em grande parte, plana, mas, no final, apareceram umas descidas.
Descidas estas que transformaram-se em subidas, na volta. Mas eu estava indo bem...até que meu amigo comentou que não lembrava de ter passado por aquele trecho...
Xi....danou-se: tínhamos errado o caminho!
Voltamos até encontrar o lugar certo por onde deveríamos ir e daí era preciso sermos rápidos porque havíamos perdido tempo e podia escurecer antes de chegarmos no final...e seria perigoso, pois, além de ser um lugar estranho, era mato e não tínhamos lanterna.
Este foi o lugar em que nos perdemos...
Meu amigo, o bom observador, estimou que caminhamos uns 3 km a mais...
Pernas pra que te quero!!! Faltou ar para conseguir subir o trecho correto...as energias já tinham sido gastas no percurso errado...mas não dava para parar.
Nesta hora senti dificuldade MESMO! As pernas estavam sem força, a respiração estava acelerada...sentei uns 2 segundos e fui de novo.
Acabando-se a subida, começou, novamente, o trecho plano, e aí, sem fotos, sem paradas, sem olhar direito o que tinha em volta. O foco era chegar no final...o quanto antes!
Graças a Deus, chegamos com sol ainda, e bem!
Valeu cada centavo investido nos tênis. Ficaram imundos de barro, mas não machucaram nada e protegeram muito meus pés, das pedras do caminho...
Saímos dali e ainda demos uma passada no Pico do Arieiro, lugar que era para ter sido nosso destino, mas que era de mais alto grau de dificuldade.
Só que a névoa estava fortíssima....não dava para enxergar nada! (É um pico bem alto! O terceiro mais alto da Ilha da Madeira.)
Fomos pro hotel, espichei-me no yoga e tomei um banho de banheira bem demorado. Estava merecendo!
O jantar foi num restaurante bem legal, perto (fomos caminhando), com uma comida maravilhosa! Noite fechada com chave de ouro!
Este foi meu sétimo dia de férias!
Imagino que deve ter sido maravilhoso este passeio, pela descrição e pelas fotos.Estas caminhadas não são o meu forte,mas admiro muito quem faz.
ResponderExcluirFoi sim! O lugar é lindíssimo!!! Muita natureza pra ser vista!
ResponderExcluirQuanto à caminhada, acho ótimo que eu goste! É um cansaço bom de sentir! :)