Ainda não fui para a França, logo, não conheço o Louvre ao vivo.
Já fiquei chateada com a lenda urbana de que os franceses não falam direito com quem não fala francês.
Já pensei em nem ir até lá por causa disto.
Mas este pensamento mudou faz tempo.
Depois de ver e ouvir maravilhas da França, revi meus conceitos e este país faz parte da minha lista de lugares para conhecer, com toda certeza!
Um amigo, apaixonado por francês, falava que era uma língua fácil e parecida com o português.
Tenho visto vários filmes franceses, já gravei umas poucas palavras, mas não me soa fácil ainda.
Até comecei a estudar um pouquinho, sozinha, pela internet, e sigo sem achar uma língua tranquila de se entender e falar.
Dito isso tudo, quero falar de um documentário diferente que vi recentemente sobre o Louvre: Francofonia - O Louvre sob ocupação.
Diferente porque tem um pouco de encenação para passar adiante a informação que quer.
Um dos personagens é Napoleão Bonaparte, que se gaba de sua importância para o Louvre.
Li que a mulher que aparece às vezes com o Napoleão, cujo significado não tinha conseguido decifrar, seria o espírito feminino da França.
O grande mote de Francofonia é a ocupação nazista. Dá um nervoso só de pensar no que poderia ter acontecido.
Além disto, vemos como o Louvre surgiu, sua vastidão, algumas obras, o processo que englobava (não sei se ainda é assim) o transporte de obras.
Fica evidente a importância do Louvre, da arte, dos apaixonados por arte e achei lindo quando o autor fala: “o que seria de mim se não conhecesse os olhos dos que vieram antes de mim?“.
Apesar do foco ser a França, pensei em outras obras maravilhosas e únicas que já foram destruídas pelo mundo, por pura ignorância. Tristeza...
Após escrever este texto, coincidentemente li um artigo do gaúcho Leandro Karnal: Educar não é adestrar, que saiu no Estadão, em que fala: "Educar não é adestrar, mas ampliar e estimular o repertório para que cada ser faça parte da aventura humana. A educação pela arte é poderosa e pode mudar, para sempre, a vida de alguém."
Acredito nisto.
Deixo ainda mais um pensamento que diz muito a respeito do assunto:
"Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte." Johann Goethe
Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!
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