Vou ao trabalho, de ônibus. Tem uma linha que me deixa quase em frente a ele. Uma beleza!
Há outro que preciso caminhar um pouquinho para chegar até o prédio, mas que é uma forte opção por estar sempre mais vazio. Também vale a pena.
Peguei, vezes seguidas, este último, mesmo horário, mesmo motorista e cobrador. E eles são muito animados! Brincam com alguns passageiros (certamente os mais conhecidos e assíduos), pegam bebê no colo, inventam apelido, cantam.
E isto é por volta das 7h da manhã.
Dia desses, peguei o mesmo ônibus e eles estavam quietos. Ficou estranho. Não fui só eu que notei. Ouvi uma senhora comentando e querendo saber o que teria acontecido com eles.
Também queria saber. Desentenderam-se? Aconteceu algo com um deles? Ou com alguém próximo a eles?
Não sei precisar, mas acho que os passageiros, com que eles brincam, não estavam naquela viagem. Talvez fosse só isso. Falta de oportunidade para fazerem brincadeiras.
De qualquer forma, a ausência de alegria foi sentida. O sorriso teve que aparecer depois das 7h da manhã. Foi uma viagem normal, sem diferencial.
Mas é bom que isto seja exceção. Mostra que a gente também pode se acostumar com o bom humor. E sentir quando não o tem.
Tentei lembrar de outros motoristas e cobradores que fossem parecidos com eles. Recordo de um, que nunca mais vi. E, por sinal, era da mesma linha que estes de agora.
Taxistas, há vários casos de homens e mulheres com bom papo e outros nem tanto.
E por aí vai...
São pessoas, como qualquer outra, mais ou menos próximas, que podem nos afetar positiva ou negativamente.
Importante manter a energia boa, quando ela já apareceu na interação.
Sair da má e transmutá-la para boa o mais rápido possível, quando houver algum incômodo.
Em qualquer caso, é importante estar atento ao que acontece conosco. Conscientes. E escolher a luz.
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